153/2024 - Por que não choras?

Inquietação
Talvez as maiores chances de sobrevivência estejam entre aqueles que choram. Você chora?
Image
Acordei Inspirado 153/2024 - Por que não choras?
153/2024 - Por que não choras?
dia do ano
153
Por que não choras?
mensagem

🎼forte eu sou, mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar🎼
+153-213
muita paz

reflexão

Os fortes não choram? 

Eles deveriam chorar?

Por que eles não choram?

Três perguntas que eclodiram em meu coração quando li o trecho escolhido da música Travessia.

Que idealizações fazemos para nossas vidas ao negarmos a nós mesmos o direito à humanidade, à emoção, à fragilidade? Por que será que tendemos a negar a vulnerabilidade como característica marcante de nossas existências?

Confesso que não vejo uma resposta simples para a questão. Entretanto, vejo diversos problemas nascentes ao assumirmos que pessoas fortes não choram.

Cresci vendo meu pai chorar. Era um homem sensível, que não tinha medo de manifestar suas emoções. Seus sentimentos eram visíveis nas expressões, nos gestos e nas atitudes. Sempre acreditei, e ainda acredito, que ele foi uma das pessoas mais fortes que conheci.

Homem sem grande instrução, mas autêntico em sua forma de ser e de viver a vida, não se deixava levar facilmente pelas opiniões que não eram as suas. Homem de convicção, estava sempre disposto a pagar o preço necessário para viver suas convicções.

Talvez por conta desta história de vida, eu tenha muita dificuldade em ver força nas pessoas que aparentam fortaleza enquanto se mostram impermeáveis ao mundo.

Na verdade, eu acredito que estas são as pessoas mais fracas e frágeis. Acreditando na fraqueza de suas crenças e valores, questionando suas próprias convicções, evitam contato com quaisquer dimensões humanas que possam transformá-las. Evitam o diálogo, confrontam opiniões alheias, evitam contato com o diferente e fazem grande esforço para se manterem enclausuradas em seus próprios castelos.

O choro revela nossa humanidade, a possibilidade de diálogo e a probabilidade de transformação. Ele anuncia a abertura para o convívio com o novo e com a diversidade.
 

reflexão

Os fortes não choram? 

Eles deveriam chorar?

Por que eles não choram?

Três perguntas que eclodiram em meu coração quando li o trecho escolhido da música Travessia.

Que idealizações fazemos para nossas vidas ao negarmos a nós mesmos o direito à humanidade, à emoção, à fragilidade? Por que será que tendemos a negar a vulnerabilidade como característica marcante de nossas existências?

Confesso que não vejo uma resposta simples para a questão. Entretanto, vejo diversos problemas nascentes ao assumirmos que pessoas fortes não choram.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?