A insegurança e o descontrole instalam-se com facilidade nas pessoas que perderam a auto-estima e se comprazem no cuidado pela imagem que projetam e não pelo valor de si mesmas
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muita paz
Lembrei de um texto da psicóloga Cintia Furtado no site melkberg.com, publicado com o título "Control Freak: Entenda A Mania De Controle", que transcrevo parcialmente aqui:
"A necessidade em ter o controle das situações nas mãos é um sentimento intrínseco da nossa espécie. Tudo o que é externo, foge ao controle, provocando insegurança ou medo, o que nos faz sentir mais vulneráveis. Já a sensação de segurança resultante da ilusão de possuir o controle, erroneamente faz acreditar que nossas ações e pensamentos são superiores ao do outro, quando, na verdade, isso apenas reflete a falta de confiança que depositamos nos demais e em nós mesmos."
Fiquei me perguntando:
Será que autoestima leva ao controle e à segurança?
Gosto de pensar que a autoestima permite que estejamos em paz, confiantes diante das adversidaes da vida, o que não significa que nos sintamos seguros ou que tenhamos o controle.
Conhecendo-nos e tendo autoestima, singramos por males interessantes e novos da vida, assumimos o risco de viver em terrenos desconhecidos e estamos dispostos a viver a surpresa e o inesperado.
Diante do desconhecido não há certezas, segurança ou previsibilidade. O único controle que temos nestas horas é sobre nós mesmos, e ainda assim, com ressalvas!
Talvez nos sintamos inseguros diante da escuridão, da incerteza e da imprevisibilidade do inédito que nos abraça. Sentir-se seguro talvez exiga irmos além do controle para desenvolvermos o gosto pela descoberta do que é novo, inesperado e surpreendente.
Ter auto-estima talvez signifique nos sentirmos capazes de lidar com aquilo que foje ao nosso controle e que nos provoca insegurança.
Lembrei de um texto da psicóloga Cintia Furtado no site melkberg.com, publicado com o título "Control Freak: Entenda A Mania De Controle", que transcrevo parcialmente aqui: