171/2024 - Ser pessoa

Inquietação
Será que a crise de saúde mental que vivemos nasceu de nosso modelo educacional?
Image
Acordei Inspirado 171/2024 - Ser pessoa
171/2024 - Ser pessoa
dia do ano
171
Ser pessoa
mensagem

Estima pessoal é o segredo das relações humanas saudáveis e de uma vida protegida da inveja, da malquerença e dos julgamentos inadequados.
Se você acolhe sua vida, suas atitudes e seus sentimentos com bondade, carinho e paciência, se você trata de si mesmo com ternura e amor próprio, isso compõe a sua proteção e preserva seu bem-estar físico e espiritual.
+171-195
muita paz

reflexão

Penso que dependemos menos da opinião, do julgamento e do reconhecimento do outro quando estamos plenos conosco mesmos, quando carregamos a certeza de nossos tesouros internos. 

Aceitar-se parece ser a ideia chave para a definição de um estado de bem-estar que nos ajude a interfacear com o outro, portador de ideias, de crenças e de valores distintos dos nossos.

Quando estamos seguros sobre nosso valor como sujeitos, nos relacionamos de igual-para-igual mesmo nos contextos em que há diferenças de hierarquias, de responsabilidades e de conhecimentos. 

Mas desenvolver esta posição ativa diante de si e do outro é um desafio existencial autêntico e complexo!

Penso que somos treinados desde cedo para desconsiderarmos nossa autoridade interna e para reconhecermos a autoridade externa, dominante e preponderante sobre nossas necessidades, desejos e visões.

Começamos cedo com os limites educativos oferecidos pelos nossos cuidadores conjugados às punições. Posteriormente somos colonizados pela autoridade externa de professores, inspetores e autoridades escolares que, a título de educação, nos impõe visões de mundo sem a chance de diálogos ou inspeções curiosas através dos quais construímos nosso entendimento de mundo.

Conformados aos sistemas de avaliação formal, lamentamos os Xs vermelhos e desejamos dar as respostas que a sociedade espera ouvir para podermos seguir em frente.

Sob a ameaça da repetição, da reprimenda e da humilhação, abandonamos a curiosidade natural da criança pela conformação ao pensamento sem percebemos que matamos partes de nós mesmos no processo.

Entregamos nossa capacidade relacional ao normativo imposto externamente e passamos a nos pensar como inadequados que precisam "ser outras pessoas" para pertencerem à sociedade.

Talvez a estima pessoal e, consequentemente, a felicidade, sejam habilidades perdidas para parcela considerável da humanidade atual.

Importa agora, por reconhecermos estes valores, investirmos para que as gerações nascidas desta cultura de negação da individualidade seja capaz de pensar o mundo de maneira diferente.

Se a estima pessoal é importante, torna-se urgente permitirmos que nossas crianças sintam-se como pessoas, individualidades singulares, capazes e criativas.

reflexão

Penso que dependemos menos da opinião, do julgamento e do reconhecimento do outro quando estamos plenos conosco mesmos, quando carregamos a certeza de nossos tesouros internos. 

Aceitar-se parece ser a ideia chave para a definição de um estado de bem-estar que nos ajude a interfacear com o outro, portador de ideias, de crenças e de valores distintos dos nossos.

Quando estamos seguros sobre nosso valor como sujeitos, nos relacionamos de igual-para-igual mesmo nos contextos em que há diferenças de hierarquias, de responsabilidades e de conhecimentos. 

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?