172/2024 - Sustentar o Sim

Inquietação
Você já percebeu como é difícil manter uma posição diante da maioria? Será que vale a pena correr este risco?
Image
Acordei Inspirado 172/2024 - Sustentar o Sim
172/2024 - Sustentar o Sim
dia do ano
172
Sustentar o Sim
mensagem

Aprender a dizer não para o que queremos já não é fácil, mas o grande desafio é aprendizado da vida é dizer não para o que queremos e não podemos.
+172-194

reflexão

Fiquei pensando sobre este "não", dito com dificuldade...

Cabe a nós dizermos não? Ou cabe a nós aceitarmos o não da vida?

Gosto de pensar sob a ótica da transformação e do progresso, que se opõe naturalmente à perspectiva de conservação.

Como seres biológicos, queremos sobreviver e perpetuar nossa espécie. Quaisquer dispêndios energéticos que não estejam ligados à conservação e à perpetuação são vistos como desperdício de energia.

Sob esta ótica, se estamos fora de risco, nos sentindo seguros e em posição confortável, não há motivo para mudança. A negativa à inovação torna-se uma resposta padronizada que se manifesta como ações conservadoras, resistências à mudança, falta de crença no sucesso, percepção de inviabilidade do projeto proposto, etc.

Talvez a inovação surja apenas quando nos percebemos em risco, ou seja, quando sentimos a pressão da mudança diante da escassez e da possibilidade de morte. 

Vemos, então, as crises. Crise hídrica, crise do meio ambiente, crise do aquecimento global... 

Estes cenários surgiram lentamente no horizonte da humanidade, mas não foram percebidos como riscos à humanidade até que seus efeitos fossem óbvios. Atualmente ainda há quem não acredite que sejam riscos reais para a humanidade...

Como seres humanos, acredito que nossa função seja superar a biologia e questionar limites, reinventando a realidade conforme nossa engenhosidade.

Por isso, conformar-se com a negativa é que deve ser o desafio. Até que ponto confrontaremos os limites oferecidos pelos diversos "nãos" e aceitaremos o negativa da vida?

Será que realmente não podemos? Ou não queremos poder? 

A avaliação dos limites percebidos está correta? 

Talvez só o saibamos quando questionarmos a fronteira da impossibilidade, colhendo as consequências das escolhas e desenvolvendo conhecimentos a respeito.

Sinto que é dever do ser humano buscar a superação dos limites que são impostos sobre ele. 

A luta do ser biológico pode ser a sobrevivência, mas, como seres conscientes de si, não estaríamos destinados a transcender a sobrevivência?

Temos ampliado a longevidade, domesticado a natureza e nos tornado cada vez mais conscientes das leis que regem o universo. Se tivéssemos, por outro lado, acatado com dificuldade as impossibilidades que a natureza nos impõe, não voaríamos em naves mais pesadas do que o ar, não teríamos satélites em órbita do planeta e ainda nos pensaríamos limitados como o centro do universo...

Aceitar, mesmo que temporariamente, uma restrição da vida significa deixar de inovar e crescer, suspender esforços e viver estados de conforto até que a próxima crise existencial aconteça.

Por esta ótica, eu diria que difícil mesmo é dizer "sim" e sustentar este "sim", mesmo quando tudo e todos sugerem o repouso e a falta de inovação.

reflexão

Fiquei pensando sobre este "não", dito com dificuldade...

Cabe a nós dizermos não? Ou cabe a nós aceitarmos o não da vida?

Gosto de pensar sob a ótica da transformação e do progresso, que se opõe naturalmente à perspectiva de conservação.

Como seres biológicos, queremos sobreviver e perpetuar nossa espécie. Quaisquer dispêndios energéticos que não estejam ligados à conservação e à perpetuação são vistos como desperdício de energia.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Será possível congelar o universo e eliminar toda a dor que ele nos causa? Talvez existir represente a impossibiliade da ausência da dor. O que você acha?
Dizem que se conselhos fossem bons, seriam vendidos. Talvez diálogos e partilhas sejam mais interessantes do que conselhos...
Você é uma mente que tem um coração, um coração que tem uma mente ou um ser que tem mente e coração?
E se a vida for mais do que encontros objetivos para atingir metas?
Se estamos atentos, sabemos com muita antecedência quando as tempestades ensaiam seus primeiros passos. Seria esta a hora mais propícia para agir preventivamente?
Diante do ser amado, você já se sentiu incapaz de reagir? Isto pode ser mais comum do que imagina...
Será que a paz reside na serenidade com que aceitamos a nós mesmos?
Acordei Inspirado 105/2024 - A tua parte
Você ouve todos os sons da vida com atenção e frequência? Há chance de estar perdendo alguma coisa?
Você já se olhou no espelho com atenção? Talvez ao fazer isso percebamos que a luz não é adequada, que o cenário é feio e que o espelho não está adequadamente colocado na parede...