173/2024 - Existir Solidário

Inquietação
A vida é complexa. Diante desta afirmação, podemos prever o que nos acontece e evitar dificuldades e dores?
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Acordei Inspirado 173/2024 - Existir Solidário
173/2024 - Existir Solidário
dia do ano
173
Existir Solidário
mensagem

Se você espalha o amor, colhe bençãos e alegria.
Se você cultiva má intenção, não espere bons resultados em seu caminho.
Enfim, você é o início e o fim de tudo que lhe acontece.
A colheita sempre depende da plantação.
+173-193
muita paz

reflexão

Com o hábito de caminhar mais próximo ao pensamento crítico e científico, me perguntei se há ocasiões em que tais reflexões não se apliquem.

Em caso positivo, talvez não sejamos capazes de medir início e fim do que nos acontece estabelecendo relações de causalidade!

Haveria alguma circunstância em que as premissas iniciais sejam inválidas?

Surpreendi-me com as respostas que encontrei. 

Facilmente vemos pessoas que espalham amor e são alvo de condições que talvez não possamos classificar como bons resultados.

Olhando a segunda premissa, também fui capaz de mapear inúmeros casos em que bons resultados são aparentemente gerados por condutas que abrem questionamentos éticos, que sugerem más intensões.

Inevitavelmente me dei conta de que talvez o universo não seja um sistema simples com respostas imediatas, lineares e facilmente previsíveis.

Há graus de complexidade nas ocorrências da vida que não nos permitem fazer projeções lineares de maneira tão simples. 

Há tantas variáveis no mundo, que talvez possamos assumir a vida como uma oportunidade imprevisível, talvez até caótica, que não é equacionável pelos conhecimentos e capacidades de cálculo que temos atualmente!

Neste caminho de reflexões e equações, pensei na variável tempo. Uma vez que os pensamentos propostos não nos apresentam uma relação temporal entre a causa e o efeito, talvez seja difícil estabelecer o início e o fim de uma decisão relacional pensada de forma isolada.

Outro aspecto importante a considerar nesta avaliação, é que não somos essencialmente bons e nem maus. Penso que nossas histórias caracterizam uma complexa combinação de ações em que, embora valorizemos o amor em todas as ocasiões, em algumas delas optamos pelo amor a nós mesmos, mesmo gerando prejuízos a outros.

Talvez deixemos de espalhar amor para concentrá-lo no atendimento de nossas próprias carências e necessidades.

Talvez exijamos a colaboração amorosa do outro em nossas vidas sob a forma de generosos aportes de recursos que nos alimentem e sustentem.

Então, como dirigirmos nossos atos, sentimentos e pensamentos diante de tamanha complexidade?

Alguns questionamentos objetivos talvez nos ajudem a pensar sobre critérios para dirigirmos nossas atitudes.

Importa medir a quantidade de amor aplicado nas relações?

Quanto amor precisamos receber para sermos felizes?

Importa medir a distribuição da capacidade amorosa entre diversas relações?

Quanto amor precisamos investir em nós mesmos para garantir saúde, bem-estar e prosperidade?

É possível realizar uma compensação de atitudes amorosas ao largo do tempo decorrido? 

Quanto tempo temos para equacionar as ações equilibrando esta balança de prática de amor antes que a vida responda aos nossos atos com bençãos e alegrias ou maus resultados?

Talvez não sejamos capazes de responder a nenhuma destas perguntas...

Talvez não tenhamos capacidade para avaliar a vida sob esta ótica de início e fim causal.

Mas, se não somos capazes de medir início e fim de atitudes, sentimentos e pensamentos; como seguir uma vida de retidão moral?

Hoje penso que vivemos colecionando fotos. Cada atitude, sentimento ou pensamento que realizamos seria um instantâneo em que precisamos pensar em equilíbrio entre necessidades, desejos, fruições e doações.

Será que somos capazes de agir de maneira a nos beneficiarmos e também beneficiarmos de alguma forma o outro?

É possível que as más intensões nasçam exatamente no momento em que agimos apenas em proveito próprio, sem procurarmos ver quem é o outro e que benefício podemos lhe oferecer, mesmo que sacrifiquemos um pouco de nossa fruição.

Não sei afirmar se decisões que beneficiem a todos resultarão, necessariamente, em boas reações do universo, mas tenho certeza de que, trabalhando juntos e promovendo o bem-estar coletivo, estamos fomentando a construção e o desenvolvimento de poderosa rede solidária, capaz de sustentar a todos nos momentos difíceis que a vida apresenta.

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