O amor desperta em nós uma força capaz de nos revelar nosso próprio mistério.
+212-154
muita paz
Talvez estejamos falando da mesma coisa em dimensões distintas.
Fiquei pesando que talvez o amor seja o próprio mistério vibrando em nossa direção pelo ato de amar, fazendo reverberar em nós o mistério que portamos.
Visto de fora, dirigido a nós, o mistério assumiria o nome de amor.
Revelado em nós, sem o compreendermos bem, seria o próprio mistério, a essência de tudo o que é criado e incriado.
O ato de amar seria, a meu ver, um ato sagrado, expressão da misericórdia divina, que permite que reconheçamos em nós aquilo que habita em tudo, mas que, por desconhecermos, julgamos não possuir.
Quando somos amados, vivemos a oportunidade de percebermos nossa total integração ao universo, à criação e, consequentemente, à fonte incriada que deu origem a tudo e todos.
Talvez possamos abstrair a percepção espiritual do fenômeno e nos atermos ao fato de que amor e mistério sincronizam-se na mesma faixa de vibração energética, permitindo a conexão síncrona, instantânea e inequívoca. Indício de que ambos, o amor e o mistério, podem partilhar da mesma natureza existencial.
Por um caminho ou por outro, tendo nosso universo interno revelado, nos conectamos ao todo e podemos prospectá-lo em busca de mais compreensão sobre nós mesmos e sobre o todo.
Talvez estejamos falando da mesma coisa em dimensões distintas.
Fiquei pesando que talvez o amor seja o próprio mistério vibrando em nossa direção pelo ato de amar, fazendo reverberar em nós o mistério que portamos.
Visto de fora, dirigido a nós, o mistério assumiria o nome de amor.
Revelado em nós, sem o compreendermos bem, seria o próprio mistério, a essência de tudo o que é criado e incriado.