Quando se sentir desencorajado, lembre-se de que Deus sempre pensou em você como alguém valioso e que ele tem em mente um propósito para a sua vida.
Continue, você consegue.
+221-145
muita paz
Coragem, encorajar e desencorajar, conceitos que só fazem sentido em meu coração quando conseguimos estabelecer clareza, meta, objetivo e propósito.
Dito de outra forma, só consigo pensar em coragem quando me vejo capaz de sonhar, de sair da realidade vivida e projetar meu desejo para além dela, gerando potência para viver com coerência o presente.
Dito isto, procurei sentir em meu coração se o desencorajamento não seria um sintoma da desconexão de nós mesmos, uma espécie de dificuldade de nos conectarmos com o nosso desejo de maneira potente e coerente.
Sei que a resposta é sim, embora a forma de atuação desta desconexão em nossas vidas possa ser diferente para cada um de nós.
Buscamos conexão...
A resolução desta desconexão pode ser tão simples como reconectar uma tomada, ou tão complexa quanto atribuir a uma figura externa o papel de integrador de tudo e de todos para que, a partir daí, busquemos integração.
É claro que nada é tão simples, direto e objetivo, mas será que Deus surge como fruto de nosso pensamento organizado para superar a desconexão?
Esta desconfiança sempre brota em meu coração quando vejo declarações do tipo: "A vontade de Deus", "Deus pensou em nós", "O pensamento de Deus"
Quase sempre me pergunto: Como conseguimos acessar a intimidade de Deus para conseguir fazer tais afirmações?
Talvez estejamos interpretando a realidade e inferindo pensamentos, vontades e determinações.
Eu acredito que existe uma potência integradora de tudo o que existe. Penso que, de alguma forma, tudo possui um sentido maior. Mas também consigo reconhecer muito de meu desejo, de meu pensamento e de minhas expectativas de como o mundo deveria funcionar quando falo em Deus.
Será que estamos projetando em uma figura abstrata e misteriosa o nosso desejo? Estaríamos atribuindo a Deus a nossa expectativa de como o universo deveria nos tratar?
Estaríamos buscando conexão pelas vias mais complexas?
Talvez.
O mais interessante e importante, a meu ver, entretanto, é que somos capazes de construir este sentimento de conexão, que nos oferece propósito e que pode reduzir nosso sentimento de desencorajamento. Tenho pensado neste movimento como um movimento de espiritualização, quando estabelecemos uma conexão espiritual em que, não necessariamente, temos a presença da ideia de religião ou de religiosidade, mas estamos plenos de um olhar transcendente em relação a nós mesmos, na direção de algo maior que só pode ser vivenciado e dificilmente explicado.
Coragem, encorajar e desencorajar, conceitos que só fazem sentido em meu coração quando conseguimos estabelecer clareza, meta, objetivo e propósito.
Dito de outra forma, só consigo pensar em coragem quando me vejo capaz de sonhar, de sair da realidade vivida e projetar meu desejo para além dela, gerando potência para viver com coerência o presente.
Dito isto, procurei sentir em meu coração se o desencorajamento não seria um sintoma da desconexão de nós mesmos, uma espécie de dificuldade de nos conectarmos com o nosso desejo de maneira potente e coerente.