Senhor, ensina-me a estar sempre seguindo o seu caminho.
Não permita que eu me acomode, preso aos meus hábitos, aos meus medos, ou, até mesmo, preso às minhas vontades e vaidades.
Que assim seja.
+245-121
muita paz
Existirão caminhos? Ou estes caminhos aparecem aos nossos sentidos conforme nossas capacidades cognitivas?
Talvez estes caminhos sejam apenas as histórias contadas do que já foi vivido e os sonhos relatados que permanecem em nossas memórias por tempo suficiente para inspirar emoções e ações.
Tenho pensado muito sobre a coragem de que necessitamos para abraçar nossa autoridade interna para seguir conforme nossas escolhas, mesmo quando todos à nossa volta indicam que são escolhas equivocadas ou caminhos inadequados.
Grandes empreendedores foram capazes de manter suas visões à frente, mesmo contrariando a percepção coletiva. Hoje o mundo dobra-se a estas visões e ressignifica a percepção coletiva. Temos evoluído desta forma...
Figuras icônicas como Jesus foram julgados e condenados por apontarem outros caminhos possíveis; hoje parcelas significativas de terráqueos consideram seus ensinamentos como parte integrante de suas religiões.
Manter-se preso aos hábitos talvez não seja ruim, desde que não sejam fruto de nossos medos, exemplos de submissão à percepção coletiva em detrimento aos valores que habitam em nós.
Gosto de me perguntar: Se alguém tentar questionar publicamente minha opinião, sou capaz de mantê-la e seguir em frente sem que minhas crenças se abalem?
O caminho que cada um de nós percebe é o caminho que deve ser seguido, mas de maneira flexível e aberta à mudança. Acredito que nos transformamos à medida que caminhamos; o mundo se transforma à medida que caminhamos...
Nesta jornada, assumi algumas diretrizes como valiosas:
- Manter o hábito do questionamento e do pensamento crítico,
- estabelecer a rotina de permitir-se reavaliar o caminho e realizar mudanças sempre que julgar necessário,
- descansar ao invés de desistir,
- buscar sempre o menor e mais coerente esforço de realização,
- perceber o próprio desejo e permitir-me vivê-lo,
- estar atento às imposições do desejo alheio,
- buscar sentir-me feliz e com autoridade sobre mim mesmo,
- aceitar o erro como parte da jornada,
- celebrar as conquistas.
Penso que assim nascem os caminhos. Jornadas autorais flexíveis, cheias de certezas e de incertezas, que costuram nossas origens e a ideação que almejamos alcançar, mas são vividas no presente para honrar o passado e sonhar o futuro.
Intensão, desejo e esforço costurados para fazer nascer estrada e declarar caminho. Mas é preciso caminhar porque o deslocamento dá sentido à vida e gera caminhos.
Existirão caminhos? Ou estes caminhos aparecem aos nossos sentidos conforme nossas capacidades cognitivas?
Talvez estes caminhos sejam apenas as histórias contadas do que já foi vivido e os sonhos relatados que permanecem em nossas memórias por tempo suficiente para inspirar emoções e ações.
Tenho pensado muito sobre a coragem de que necessitamos para abraçar nossa autoridade interna para seguir conforme nossas escolhas, mesmo quando todos à nossa volta indicam que são escolhas equivocadas ou caminhos inadequados.