267/2024 - integração

Inquietação
Você consome a natureza ou se integra a ela?
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mensagem

Flores e espinhos são belezas que se dão juntas.
Não queira uma só.
Elas não sabem viver sozinhas!…
Quem quiser levar a rosa para a sua vida, terá que saber que, com ela, vão inúmeros espinhos.
Mas não se preocupe: a beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos.
+267-099
muita paz

reflexão

Quando abrimos nossos corações às subjetividades, cada palavra conta! Verdades internas emergem, estranhamentos nos convocam à conciliação pelo estudo e pela reflexão, celebrações à vida tornam-se possíveis e a certeza de que somos parte de algo maior torna-se mais evidente.

Curiosamente lembrei que rosas não possuem espinhos, mas acúleos, ramificações avascularizadas do ramo da roseira que podem ser retirados sem prejuízo à planta ou à flor.

Zachary Lippman, biólogo vegetal, professor de genética no Cold Spring Harbor Laboratory em Long Island, Nova York, e pesquisador do Howard Hughes Medical Institute nos diz que: 

"Espinhos e acúleos são defesas que apareceram durante a evolução para proteger as espécies dos herbívoros — animais que comem plantas — e também podem auxiliar no crescimento, competição de plantas e retenção de água, conforme o estudo."

Fiquei pensando que a beleza dos espinhos só existe porque há beleza no instinto de sobrevivência que se impõe às espécies vivas. Por um lado, movidos pela necessidade de alimentação, animais comem plantas; por outro lado, plantas que precisam sobreviver criam acúleos.

Um intenso diálogo multissecular se estabelece entre as espécies em uma região. A vida impõe a diretriz de sobrevivência e soluções surgem e desaparecem conforme as necessidades de cada época.

As fores, com suas cores e odores, são o convite ao fenômeno da polinização praticado por outros animais. O bico do beija-flor se especializou a acessar o néctar no interior das flores. 

Mais adaptações rumo à sobrevivência...

Flores e acúleos só existem porque a roseira precisa perpetuar-se no tempo, garantir sua sobrevivência...

Eu diria que quem quiser levar sentido para a vida, precisará aceitar que nossa natureza exige que aprendamos a dialogar. A coexistência é regra que nos impõe concessões e adaptações para garantirmos o que realmente importa.

Usar as rosas, contrariando o propósito da roseira, o qual é a reprodução e a sobrevivência, exige que superemos as defesas, os acúleos. 

Uma vez que não precisamos consumir a roseira para atingir nosso desejo de contemplação, talvez possamos exercitar gentileza e achar caminhos conciliados que garantam a nossa fruição da bela rosa e a sobrevivência da roseira. 

Ao proteger as roseiras em vasos e jardins, resguardando-as de herbívoros, talvez os espinhos sumam com o passar do tempo. Mas precisaremos achar uma solução para não extinguirmos os herbívoros pela fome...

reflexão

Quando abrimos nossos corações às subjetividades, cada palavra conta! Verdades internas emergem, estranhamentos nos convocam à conciliação pelo estudo e pela reflexão, celebrações à vida tornam-se possíveis e a certeza de que somos parte de algo maior torna-se mais evidente.

Curiosamente lembrei que rosas não possuem espinhos, mas acúleos, ramificações avascularizadas do ramo da roseira que podem ser retirados sem prejuízo à planta ou à flor.

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