Senhor, sei que eu e meus irmãos, às vezes erramos.
Sei que a humanidade que se afasta de ti não vive em paz.
Mas venho pedir-te, criador de todos nós, para que se compadeça de nossas vidas e nos abra os olhos para enxergar o verdadeiro caminho, que és tu.
E, assim, sejamos capazes de alcançar a paz e o amor que propagas.
Cuide de nós senhor.
Que assim seja.
+315-051
muita paz
Recentemente me peguei observando as duas gatas que tenho em casa. Dormiam relaxadas, sem preocupações. Uma pergunta filosófica brotou em meu coração.
Será que elas pensam sobre a necessidade de serem gatas melhores para um dia serem felizes? Será que se percebem infelizes, incompletas ou vazias? Em caso positivo, será que estes pensamentos lhes causam angústia, dor e sofrimento?
O doce mistério de sermos seres humanos que não se sentem suficientemente seres e nem humanos! Nos percebemos apartados do mundo, da natureza e talvez até mesmo da humanidade.
Sentimos urgência em perceber vínculos de pertencimento e, para tal, dado os sentimentos de vazio e desconexão, talvez nos sintamos punidos e com urgência de ações que nos façam merecer o acolhimento e o sentido de pertencimento que nos falta.
Quando será que esta matriz de avaliação da vida iniciou na existência humana? Será uma tônica global, ocidental ou apenas a estrutura de algumas culturas localizadas?
É difícil saber...
O mais importante, entretanto, talvez seja decidir o que fazemos a partir deste modelo de avaliação da vida. Dado que nos sentimos desconectados, desamparados, insuficientes, incapazes e solitários, o que é preciso saber? Que caminhos podemos seguir? A solução para as angústias que vivemos?
Carentes de acolhimento e de pertencimento, talvez desejemos achar paz e amor, ou queiramos que estes nos sejam entregues por um elo desconhecido da existência que dá sentido a tudo o que percebemos sem compreensão.
Vejo, através desta articulação de ideias, que talvez possamos buscar o que nos falta. A compreensão sobre o elo desconhecido, compreensão que pode dar sentido, suprir carências e preencher vazios...
O caminho para o ser humano talvez seja diferente do caminho dos gatos. A compreensão consciente da realidade parece ser a principal via de estabelecimento de paz e plenitude.
Perguntar, observar e correlacionar percepções torna-se para nós, seres humanos, parte do trajeto de integração de nós mesmos à natureza. Embora acredite que nunca estivemos apartados, sozinhos ou desamparados, penso que nossas consciências, nos momentos de inquietação, percebem-se desta forma, gerando ansiedade e angústia.
Recentemente me peguei observando as duas gatas que tenho em casa. Dormiam relaxadas, sem preocupações. Uma pergunta filosófica brotou em meu coração.
Será que elas pensam sobre a necessidade de serem gatas melhores para um dia serem felizes? Será que se percebem infelizes, incompletas ou vazias? Em caso positivo, será que estes pensamentos lhes causam angústia, dor e sofrimento?
O doce mistério de sermos seres humanos que não se sentem suficientemente seres e nem humanos! Nos percebemos apartados do mundo, da natureza e talvez até mesmo da humanidade.