318/2024 - O que nos falta?

Inquietação
Por que precisamos de falar sobre gentileza?
Image
Acordei Inspirado 318/2024 - O que nos falta?
318/2024 - O que nos falta?
dia do ano
318
O que nos falta?
mensagem

A afabilidade, a doçura e o amor , são formas de manifestar a gentileza e a benevolência para com os nossos semelhantes.
+318-048
muita paz

reflexão

Gosto de procurar pensar para além das fronteiras e acho que, por isso, este texto foi bem provocativo! Muitos conceitos juntos e uma ideação principal que propõe uma forma de nos relacionarmos uns com os outros, sinalizando possibilidades relacionais, talvez alternativas às que vivemos hoje.

Mas quais são as bases dos modelos relacionais modernos? Percebo certa fluidez nas relações que tende a objetificar aquele com quem nos relacionamos. Uma lógica utilitarista e exigente que talvez nasça na urgência de resolução da vida e na abundância de ofertas relacionais. 

É possível que estejamos nos tornando agressivos, insensíveis e até violentos no dia-a-dia porque virtualizamos relações, ampliamos exponencialmente nossos círculos de relação e competimos com as máquinas tentando atingir a perfeição? 

Acredito que sim, mas também acredito que estamos nos ressentindo destas escolhas. Solidão, depressão, exaustão, compulsões, vícios e violência podem ser sintomas deste ressentimento.

A contra-resposta? Estamos mais carentes de relações afetivas profundas. Em busca de afeto, estamos cada vez mais desejosos por afabilidade, doçura, gentileza e benevolência nas relações em que estamos envolvidos.

Entretanto, meu hábito de categorizar, hierarquizar e simplificar as ideias me trouxe uma pergunta.

Como pensar no antídoto principal para nossas angústias relacionais?

Penso que afabilidade, doçura, gentileza e benevolência nascem quando conseguimos identificar humanidade na outra ponta da relação. Mas talvez só consigamos fazê-lo quando nos olhamos com humanidade, quando conseguimos reconhecer e acolher a nossa própria humanidade.

O que nos leva ao amor aplicado através dos atos diversos de amar.

Autoamor, autorrespeito, autoperdão que levam à autoestima, fazendo com que nos sintamos seguros e capazes de nos relacionarmos com o outro, aceitando este outro diferente de nós.

Faz sentido para você?

Talvez estejamos desumanizando o outro, gerando violências relacionais, nos distanciando dos afetos positivos e sentindo falta de acolhimento porque nos distanciamos de nós mesmos.

reflexão

Gosto de procurar pensar para além das fronteiras e acho que, por isso, este texto foi bem provocativo! Muitos conceitos juntos e uma ideação principal que propõe uma forma de nos relacionarmos uns com os outros, sinalizando possibilidades relacionais, talvez alternativas às que vivemos hoje.

Mas quais são as bases dos modelos relacionais modernos? Percebo certa fluidez nas relações que tende a objetificar aquele com quem nos relacionamos. Uma lógica utilitarista e exigente que talvez nasça na urgência de resolução da vida e na abundância de ofertas relacionais. 

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Qual perspectiva de vida predomina em seu coração? Esta resposta determinará suas relações e poderá reduzir algumas dores existenciais...
Será possível congelar o universo e eliminar toda a dor que ele nos causa? Talvez existir represente a impossibiliade da ausência da dor. O que você acha?
Dizem que se conselhos fossem bons, seriam vendidos. Talvez diálogos e partilhas sejam mais interessantes do que conselhos...
Você é uma mente que tem um coração, um coração que tem uma mente ou um ser que tem mente e coração?
E se a vida for mais do que encontros objetivos para atingir metas?
Se estamos atentos, sabemos com muita antecedência quando as tempestades ensaiam seus primeiros passos. Seria esta a hora mais propícia para agir preventivamente?
Diante do ser amado, você já se sentiu incapaz de reagir? Isto pode ser mais comum do que imagina...
Será que a paz reside na serenidade com que aceitamos a nós mesmos?
Acordei Inspirado 105/2024 - A tua parte
Você ouve todos os sons da vida com atenção e frequência? Há chance de estar perdendo alguma coisa?