Procuremos lançar uma benção silenciosa as pessoas que cruzam nosso caminho.
Meus amigos, vamos enxugar as lágrimas da próximo para que Deus enxugue as nossas.
+320-046
muita paz
Por muitos anos, o tratamento de Deus condicionado à forma como tratamos o outro, proposto na oração católica do Pai Nosso atribuído a Jesus e reverberada nesta reflexão de hoje, me deixou inquieto.
Hoje, olhando para a realidade energética e vibracional da matéria, para a lei de atração, para a dinâmica dos neurônios espelho e para alguns entendimentos espiritualistas, como o espiritismo e a umbanda, consigo pistas importantes para compreender melhor esta proposição.
Talvez não exista parcialidade ou castigo divino.
Hoje, eu vejo o universo como uma máquina autônoma e inteligente, ambiente sagrado criado por um princípio maior e incompreensível, que alguns de nós chamamos de Deus.
A ciência e a filosofia usaram em algum ponto da história o termo Causa Primeira para designar esta origem misteriosa, a força/inteligência criadora do universo.
Há quem atribua esta força a uma figura humanoide soberana, onipotente e onipresente.
Acredito que não há como acessar o que está fora do universo, o Divino, mas, estudando a criação, podemos compreender as leis gerais que regem este universo, as diretrizes de funcionamento e a essência revelada do divino para reger o sagrado.
Entendo que somos partes integrantes desta grande máquina e a vida que se desenvolve nela é fruto da ação conjugada de todas as partes, ação solidária que estabelece núcleos experienciais específicos no tempo e no espaço em que partes da criação se reúnem conforme suas capacidades e especificidades.
Em outras palavras, nos reunimos em um quadrante do universo e formamos uma espécie de célula viva ou comunidade. Somos muito semelhantes e desempenhamos uma ação coletiva específica.
Mas entre nós, formamos um pequeno universo de diversidades com saberes, gostos e capacidades próximos, mas suficientemente distintas para formarmos micro-agrupamentos. Nos distinguimos entre nós assim como nossa comunidade solar distinguiu-se no universo.
Por esta ideia de afinidades reunidas agindo solidariamente em relação, consegui compreender melhor o tratamento condicional proposto na citação de hoje.
Organizo-me e recebo influências do universo através das relações que estabeleço com ele. Esta resposta talvez possa ser vista como a ação de Deus em nossas vidas, se preferirmos uma leitura religiosa mais próxima do pensamento majoritário ocidental.
Tornando o pensamento simples: se estou me sentindo desamparado, talvez eu não esteja integrando o grupo adequado, capaz de atender às minhas necessidades.
A resolução deste problema? O acesso ao que pode me amparar?
Modificar minha atitude para mudar de grupo. Quando vibro diferente, provoco mudanças à minha volta, estabelecendo outras afinidades. A realidade percebida se transforma.
Desejamos bençãos? Queremos consolação?
Então, devemos oferecer bençãos e consolações para aderirmos a grupos mais consoladores que possam me oferecer bençãos.
E você, como significa este entendimento no seu coração?
Por muitos anos, o tratamento de Deus condicionado à forma como tratamos o outro, proposto na oração católica do Pai Nosso atribuído a Jesus e reverberada nesta reflexão de hoje, me deixou inquieto.
Hoje, olhando para a realidade energética e vibracional da matéria, para a lei de atração, para a dinâmica dos neurônios espelho e para alguns entendimentos espiritualistas, como o espiritismo e a umbanda, consigo pistas importantes para compreender melhor esta proposição.
Talvez não exista parcialidade ou castigo divino.