🎼Já faz um tempo que a gente não se vê🎼.
🎼Tá tudo bem, meu coração tá com você 🎼.
+148-217
muita paz
É sempre curioso como as nossas mentes divagam entre os próprios conhecimentos a partir de informações e de estímulos que chegam até elas buscando estabelecer conexões e sentido para o que estamos experimentando em dado momento.
Talvez possamos chamar isso de subjetividade e reconhecermos como um exercício interessante de livre associação.
No meu caso lembrei do fenômeno do entrelaçamento quântico e de como é possível transmitir informações entre duas partículas mesmo quando existir distâncias inimagináveis entre elas.
Na Wikipedia lê-se:
"O entrelaçamento quântico (ou emaranhamento quântico, como é mais conhecido na comunidade científica) é um fenômeno da mecânica quântica que permite que dois ou mais objetos estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada - mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados por milhões de anos-luz. Isso leva a correlações muito fortes entre as propriedades físicas observáveis das diversas partículas subatômicas."
Fiquei pensando se este fenômeno não poderia ser a base destes sentimentos que transitam entre dois corações a pesar do tempo e da distância. Uma conexão especial, poderosa e resistente que sobrevive e que significa nossa individualidade mesmo quando não contamos com a presença da pessoa amada.
Viajei um pouco mais e fiquei pensando se esta relação seria verdade também para outros sentimentos como a raiva e o ódio.
Indo mais longe, será que, uma vez conectatos, estamos permanentemente em conexão com o outro? Será que temos força para desarticular estas conexões?
Penso que, de alguma forma, impressionamos a matéria de forma significativa e duradoura com nossas ideações. Impregnamos partículas com a força de nossos sentimentos e pensamentos. Talvez estejamos criando emaranhamentos quânticos com outras pessoas à medida que seguimos agindo no mundo e nos relacionando com outras pessoas.
Relações fortes com o outro talvez fiquem marcadas de maneira vigorosa e talvez sigamos nossos caminhos carregando este elo com o outro mesmo depois de termos aparentemente nos desconectado.
Neste caso me parece que a recomendação evangélica de amar ao inimigo ganha uma importância singular em nossas vidas. Uma vez que não poderemos romper os laços anteriormente estabelecidos, talvez tenhamos que ressignificá-los de maneira positiva para que possamos gerar paz ao invés de dores e conflitos.
Neste contexto me parece que a cultura do cancelamento e ações de acirramento de conflitos seriam posturas que tenderiam a nos atrapalhar ao longo do tempo enquanto a promoção de culturas de empatia, de fraternidade e de paz nos fortaleceriam como indivíduos e como sociedade.
Fiquei pensando sobre os emaranhamentos que tenho gerado em minha vida. Onde tenho colocado força? Que ligações tenho estabelecido e alimentado?
E você, como sentiu esta ideia de emaranhamentos quânticos no contexto dos sentimentos relacionais?
É sempre curioso como as nossas mentes divagam entre os próprios conhecimentos a partir de informações e de estímulos que chegam até elas buscando estabelecer conexões e sentido para o que estamos experimentando em dado momento.
Talvez possamos chamar isso de subjetividade e reconhecermos como um exercício interessante de livre associação.
No meu caso lembrei do fenômeno do entrelaçamento quântico e de como é possível transmitir informações entre duas partículas mesmo quando existir distâncias inimagináveis entre elas.