Quando você conseguir discernir o que é real e possível do que é fantasia e ilusão, mais cedo perceberá que a felicidade também é uma decisão, e que a vida acontece para aqueles que escolhem recomeçar quando tudo parece desabar.
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muita paz
Será que fantasias e ilusões não seriam formas depreciativas para falarmos das realidades que julgamos possíveis, mas que não estão acessíveis imediatamente? Seriam uma desculpa para desistirmos de nossos sonhos e nos mantermos sem mudanças ou realizando poucos esforços de mudança?
Algumas coisas podem não ser possíveis com os recursos que temos hoje, mas isto não invalida a realização no futuro, a partir do que construímos como legado para nossos descendentes.
Eu também penso que a felicidade é decisão. Mas talvez tenha que ser uma decisão que aceita a impossibilidade temporária de nossos sonhos e que nos ancora ao presente através do que pode ser feito imediatamente sem nos desconectarmos de nós mesmos.
Assim, talvez não precisemos recomeçar, mas apenas continuar a realizar fazendo ajustes até que atinjamos nosso sonho.
Costumam dizer que quem planta tâmaras não colhe tâmaras. Isso se deve ao fato de uma tamareira levar mais de cem anos para produzir frutos. Talvez seja muito difícil e até mesmo impossível que o plantador de tamareiras colha tâmaras nas plantas que plantou. Mas o exercício de sonhar legará à próxima geração a possibilidade de colher tâmaras.
Neste processo de plantar e cuidar de uma planta em que não colheremos, talvez aprendamos novas técnicas de cultivo e manejo que possibilitem a colheita em tempos mais curtos.
Talvez desenvolvamos novas variedades de tamareiras que sejam capazes de produzir em tempos mais curtos.
Ou podemos aprender a viver melhor e a superarmos a expectativa de vida de 100 anos.
Não há como saber se falamos de sonhos realizáveis ou irrealizáveis antes de esgotarmos todas as nossas possibilidades de concretização. Talvez a vida seja um ato de resistência em que tentamos impor nossos sonhos ao mundo. Viver feliz neste mundo significaria acolher a possibilidade do insucesso e saborear o processo de tentativa.
Apenas o tempo poderá nos dizer se perseguimos ilusões e fantasias, ou se antecipamos futuros possíveis deixando as bases de concretização para as gerações seguintes...
Em minha concepção, ser feliz é decidir tentar a todo custo concretizar algo enquanto celebramos cada ato de vida como o melhor ato que pudemos realizar até aquele momento.
Será que fantasias e ilusões não seriam formas depreciativas para falarmos das realidades que julgamos possíveis, mas que não estão acessíveis imediatamente? Seriam uma desculpa para desistirmos de nossos sonhos e nos mantermos sem mudanças ou realizando poucos esforços de mudança?
Algumas coisas podem não ser possíveis com os recursos que temos hoje, mas isto não invalida a realização no futuro, a partir do que construímos como legado para nossos descendentes.