Concede-te maior dose de confiança nos teus valores honrando-te com o esforço para melhorar sempre e sem desânimo.
Se erras, repete a ação; e se acertas, agradeça e segue adiante
+291-074
muita paz
Por que faço o que faço?
Foi a pergunta que me veio ao coração após a leitura do pensamento de hoje e que disparou algumas outras perguntas...
O que me leva a fazer o que faço?
Que objetivos tenho no coração ao fazer o que faço? Onde quero chegar ou de onde quero sair quando faço o que faço?
De onde surge a motivação, a resiliência e a persistência?
De onde surge o desânimo?
Me dei conta de que muitas vezes fazemos algo porque estamos no piloto automático, atentos às demandas do ambiente, esperando o reconhecimento externo, evitando o cancelamento social...
Talvez estejamos sendo educados para viver desta forma há muito tempo.
Nosso modelo educacional motiva este tipo de ação quando castra a criatividade e estimula a memorização e repetição de respostas prontas sem promover a reflexão crítica e o questionamento.
Os certos em verde e o cortes em vermelho validando as respostas certas ou negando nossas tentativas de acerto frustradas talvez contribuam vigorosamente.
Talvez estejamos nos primeiros estágios de construção de autonomia, de autoconhecimento e de autoamor enquanto sociedade e enquanto indivíduos. Seguimos lutando para sermos aceitos e acredito que seja muito importante para nossa saúde emocional percebermos isto com a maior clareza possível.
Nossos desejos de consumo, nossos hábitos culturais, como falamos e vestimos parece estar sempre dirigida para integrarmos alguma tribo específica. Seguimos o comportamento das multidões e temos sido treinados para evitar a diversidade.
Tudo o que é diferente acaba sendo combatido. A apresentação de um "estado normal" e a desqualificação das atitudes e dos autores das atitudes quando "não somos normais" é visível em todas as dimensões humanas.
Sofremos por não podermos comprar certas roupas, por não podermos contratar determinados serviços e nem vivermos determinadas experiências.
Impulsionados por este sofrimento, pelo que não temos, pelo que nos falta, lutamos para nos adequarmos, negamos nossa singularidade e nos mantemos em guerra com nossos sentimentos e desejos profundos. Negamos a nossa existência, gastamos muita energia nesta negativa e na tentativa de adequação, adoecemos. Penso que podemos chamar isso de desânimo.
A dose de confiança nasce como potencialização do autoamor, do autoperdão e do autorrespeito; quando conseguimos reconhecer o valor de nossas capacidades, de nossas habilidades, de nossos conhecimentos.
O desânimo nasce quando nos afastamos de nós mesmos ou quando sofremos críticas severas à nossa distância do que é imposto como normal.
O esforço para nos melhorarmos me fala de uma postura de reconhecimento de nós mesmos, do valor de nosso universo. Diz respeito à liberdade que construímos em relação à necessidade de validação externa; quando compreendemos que a avaliação, a crítica e o julgamento externos dizem respeito ao outro, à forma que o outro vê o mundo e, portanto, fala muito mais do outro do que de nós mesmos.
Aceitar que nossas escolhas, gostos e prioridades nos levam ao crescimento pessoal, à paz e à felicidade, mas que também nos destacam do coletivo, trazendo solitude e independência talvez seja o grande desafio para pensarmos este pensamento.
O ideal será quando fizermos o que fazemos motivados pelo nosso próprio desejo, sem gerar prejuízos e danos a outrem e talvez gerando benefícios para a comunidade a que pertencemos.
Tudo começa por nos autorizarmos a sermos nós mesmos, segue pelos depósitos de confiança em nosso próprio caminho, mesmo quando este divergir de outros caminhos.
Por que faço o que faço?
Foi a pergunta que me veio ao coração após a leitura do pensamento de hoje e que disparou algumas outras perguntas...
O que me leva a fazer o que faço?
Que objetivos tenho no coração ao fazer o que faço? Onde quero chegar ou de onde quero sair quando faço o que faço?
De onde surge a motivação, a resiliência e a persistência?
De onde surge o desânimo?