*Algumas histórias nascem para ser curtas, mas isso não diminui sua beleza nem sua importância*.
*+116-250*
*muita paz*
Senti certa dissonância cognitiva no peito em relação ao pensamento proposto. Carrego a ideia de que histórias não nascem como os projetos, como declarações a serem cumpridas.
Minha relação com as histórias está conectada ao olhar em retrospecto, quando pensamos o passado e estabelecemos uma linha narrativa para apresentar quem somos e explicar porque somos.
Propósitos, intenções, objetivos, metas e planejamentos compõe a base de ações conscientes e inconscientes, bem sucedidas ou fracassadas, que ganham diversos significados à medida que o tempo passa, nos permitindo melhor compreensão sobre quem somos e o que nos move.
Assim nascem as histórias em meu coração...
Belas e esteticamente complexas, elas, as histórias, são o enunciado de quem somos no momento em que as articulamos, mas também uma declaração relacional que visa promover nossa conexão com o mundo.
Espera-se que exista coerência entre história, propósito e ação na vida, embora isto raramente ocorra.
Este estranho fenômeno talvez ocorra pela forte presença de nosso inconsciente, da falta de autoconhecimento, da pequena maturidade e da falta de transparência entre desejo e ação.
Dissimulamos, vestimos máscaras, evitamos falar de nossos desejos, evitamos julgamentos e tememos a competição. Mas, talvez, nem tenhamos consciência plena de nossas motivações...
Assim, eu não poderia dizer que histórias nascem para ser curtas. Talvez nasçam curtas, e sirvam para justificar intenções e projetos de realização igualmente curtos.
Intenções e histórias acabam fundamentando, talvez até justificando, nossas ações, conscientes e inconscientes; movimentos criativos de um sujeito singular que expressa toda a sua beleza através das relações com a vida.
Senti certa dissonância cognitiva no peito em relação ao pensamento proposto. Carrego a ideia de que histórias não nascem como os projetos, como declarações a serem cumpridas.
Minha relação com as histórias está conectada ao olhar em retrospecto, quando pensamos o passado e estabelecemos uma linha narrativa para apresentar quem somos e explicar porque somos.