Há muitas coisas que não sabemos por que acontecem conosco.
Mesmo não sabendo, podemos entender que há algo muito maior por trás de tudo, que esse é o mistério da vida, que nos transcende.
segue e confia
+137-229
muita paz
Há medida que a vida avança, eu tenho mudado as perguntas que faço.
Percebi muito cedo que a pergunta "Por quê?" tinha pouca efetividade na transformação de minha realidade. Ela me prendia ao passado, retirando os horizontes promissores e me atando à culpa e às muralhas de fortificações que me defendiam de ocorrências que não se repetiam.
Descobri que tinha controle efetivo sobre poucas coisas.
Inicialmente passei a me perguntar "Para quê?". Mas descobri que também não era uma boa pergunta.
Preso em um exercício de adivinhação do futuro sempre incerto, impreciso e fora de meu controle, me vi ansioso e novamente escondido atrás de muralhas defensivas.
Hoje sinto que há outra pergunta essencial a ser feita.
O que posso construir a partir disso?
Finquei meus pés no presente, enterrei lembranças traumáticas e passei a olhar menos para o horizonte. Dei ofício para minhas mãos e descobri o melhor tempo de execução, de ressignificação e de criação.
Hoje digo que sou atravessado pelo mistério da vida que transcende enquanto acende em mim a chama da imanência. Viver com audácia o presente, consciente que este é o melhor tempo para tudo, me libertou dos "por quês" e dos "para quês" para viver os "os quês".
Sempre existirão muitas coisas que não sabemos. Na verdade, como sugeriu um filósofo famoso.
"A maior sabedoria acessível ao homem é sabermos que nada sabemos".
Quanto mais vivo e aprendendo, mais clareza tenho do fato de que não será possível saber tudo.
Diante do mistério crescente apresentado pelo desconhecimento, trabalho para desconstruir certezas e viver presentes.
Sigo certo de que confiar é mais do que apostar no futuro ou estudar o passado. O essencial é viver o presente.
O resto acontece naturalmente de formas misteriosas...
Há medida que a vida avança, eu tenho mudado as perguntas que faço.
Percebi muito cedo que a pergunta "Por quê?" tinha pouca efetividade na transformação de minha realidade. Ela me prendia ao passado, retirando os horizontes promissores e me atando à culpa e às muralhas de fortificações que me defendiam de ocorrências que não se repetiam.
Descobri que tinha controle efetivo sobre poucas coisas.
Inicialmente passei a me perguntar "Para quê?". Mas descobri que também não era uma boa pergunta.