Confesso minha total impossibilidade de compreender esta proposição de pensamento. 

Reconheço-me, neste momento, pequeno e limitado, conectado a tudo e a todos de maneiras diversas e instigantes, estabelecendo relações em que meu amor sempre flui pelo ato de amar algo ou alguém em relação comigo.

Pensar um mundo a ser conquistado é nos pensarmos fora deste mundo, fora dos limites de nossa percepção, além de nossos sentidos e capacidades de percepção. Não penso que eu seja capaz de me significar de maneira não integrada ao mundo que recebe minhas ações e que é me afeta a cada inspiração ou expiração que realizo. 

Será que podemos realmente nos significarmos fora do mundo? 

Haverá a possibilidade de sermos fora do mundo, sem inscrevermos nele nossas paixões, desejos e ideações?

Penso que desenhamos o mundo à medida que existimos. Aí está a essência de existir e amar!

Amor devotado a mim mesmo, às parcerias, à profissão, ao ambiente através do qual existimos...

Este mundo talvez não seja conquistável, uma vez que ele é, em essência, co-criado à medida que agimos sobre ele. 

Deixo, entretanto, o campo aberto para me redefinir com novas definições de mundo e de amor...