O Amor em Movimento: Descobrindo a Essência das Relações Humanas
331/2024 - Desvendando o Amor331 - 2024 (26/11/2024)MensagemAs pessoas dizem que encontram ou encontraram o amor, como se o amor fosse um objeto escondido atrás de uma pedra.
Mas o amor assume muitas formas e nunca é o mesmo para cada homem e cada mulher.
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muita pazReflexãoTalvez por isso não consigamos achar com facilidade os gestos de amar, que colocam o amor em movimento das maneiras mais variadas e peculiares.
Amor expresso por pai, amor expresso por mãe, amor à profissão, amor de filho, amor de casal, amor pela pátria, etc. Infinitas modalidades de amor que assumem, em cada relação, expressões específicas com diversos tons de emoções, sentimentos, ações e verbalizações.
Arrisco dizer que não há, por exemplo, dois amores de filho iguais, nem mesmo entre irmãos.
Somos criaturas únicas, singulares, que se colocam por inteiro nas relações de amor. Quando procuramos definir o amor nas expressões relacionais sem considerar esta singularidade, perdemos amores ou não os identificamos.
Penso ainda que o amor enviado por uma pessoa não é o mesmo amor que chega ao alvo na relação. Uma vez que emissor e receptor devem se conhecer profundamente para registrar o amor por trás de cada emoção, sentimento, pensamento, gesto, palavra ou silêncio, podem ocorrer erros de interpretação no ato de dar e receber amor.
Ainda estamos muito limitados pelos nossos egos. Muitas vezes queremos ser amados à nossa maneira e não percebemos que somos profundamente amados pelos outros, de maneiras que lhes são características.
Talvez seja necessário estabelecermos a essência do ato de amar, este ato que coloca o amor em movimento, levando estima, afeto, e cuidado ao outro.
Gosto de pensar que existimos a partir de nossa capacidade de colocar amor em nossas expressões. Distribuí-lo para não gerar relações de desamor e alimentar as relações que mais importam de maneira especial são desafios humanos que dependem de nosso discernimento.
Mas, se considerarmos que o amor habita em nós e que amamos o tempo todo, será mais fácil existir plenamente, sem o medo de não sermos suficientemente amados ou de não amarmos adequadamente.
Por consequência, não perderíamos o amor. Apenas nos perguntaríamos:
Para onde estamos canalizando nosso amor?
Por onde o amor canalizado para nós está chegando?