Parei para pensar na beleza das relações como campos abertos em que há trabalho conjunto de construção de sonhos e utopias.

Parcerias que se formam para constituir algo em comum, que exigem esforço, dedicação e compreensão de todas as partes.

As utopias se caracterizam por serem inalcançáveis e estarem em constante transformação.

Alguns desejos nos levam a frustrações, outros desgastam-se com o tempo, mas também há aqueles que conseguimos concretizar.

Se não olharmos para as utopias e para os desejos como motivadores relacionais para partilharmos campos em comum, contaminamos a relação com cobranças, desesperança, ciúmes e inflexibilidade. Corremos os riscos de matar o amor e de desfazermos relações.

Acredito que viver seja um ato dotado de possibilidades infinitas que carece de criatividade e de coragem para florescer amor, plenitude e bem-estar.