Integralidade, inteireza, completude, totalidade, abundância...

Seriam buscas para preencher nossos vazios? 

Estaremos combatendo o que desconhecemos em nós?

O que não aceitamos?

Talvez vivamos este grande mistério, expresso por nossas dimensões inconsciente e espiritual, visto pelo consciente como algo a ser desbravado, conquistado e integrado.

Mas eu diria que talvez precisemos apenas aceitar e abraçar o mistério, mesmo que não o compreendamos. Ele é expressão sagrada do divino em nós, expressão que é incontrolável, que não pode ser contida, e que talvez seja incompreensível, mas, habitando em nós, nos toma, revelando o amor que transcende a forma e nos decreta humanos.

É possível que o amor já seja por inteiro, mas seja visto como parcial porque parte dele não se conforma ao nosso desejo consciente, à nossa capacidade de compreensão e nem ao nosso controle.

Podemos viver o amor aparentemente incompleto, que não abraça a todos como esperamos, existindo em plano aparentemente secundário porque nossas escalas de valores ainda são confusas.

Ele sempre vem em primeiro lugar, mas permite que o coloquemos como coadjuvante, enquanto não nos convencemos da necessidade de não sermos o todo completo para que o sagrado habite em nós sob expressões misteriosas e instigantes.