Este convite me lembrou da reflexão 179! Ser autêntico apesar dos contextos de restrição em que estejamos!

Eu não recomendaria que paremos de camuflar quem somos e o que queremos, mas perguntaria: 

Por que sentimos a necessidade de camuflagem?

Quais seriam os medos, traumas, desejos e expectativas que sustentam a necessidade de aparentarmos quem não somos?

Estaremos atentos ao fato de que toda a energia e recursos que investimos nesta forma de ser pode nos distanciar de sermos em essência aquilo que desejamos?

Encontraremos a nós mesmos na busca pelas respostas a estas perguntas. Assim, talvez consigamos ajustar melhor quais são nossas expressões no mundo.

As camuflagens que usamos podem representar realmente quem somos, mas também é necessário coragem para assumir esta forma de pensar-se.

Assumir o que sentimos, concordar com um discurso, ser coerente, mesmo quando a narrativa assumida não está alinhada com alguns valores, é um grande desafio quando vivemos em uma sociedade de aparências.

Neste universo, máscaras podem representar realmente quem somos e o que julgávamos como reais intensões pode ser apenas o medo de contrariarmos as pessoas que estimamos.

Não há como saber o que é camuflagem e o que é realidade interna se não nos perguntarmos quem somos.