Com base na reflexão anterior, fiquei pensando quanto da eliminação de dores e da redução de aflições não cabe a nós mesmos através do engenhoso movimento de mobilização de esforços para superação de desafios.

Talvez estas carências de apoio externo só existam porque a cada momento de nossas histórias nós temos sido confrontados com o que não sabemos realizar para podermos buscar novos conhecimentos e novas formas de resolução, superando a nós mesmos no infinito universo que nos convoca a crescermos.

Será que podemos chamar esta forma de pensar de fé? A certeza de que caminhamos em determinada direção e que temos todo potencial necessário de superação?

Neste contexto, talvez a figura de Jesus surja em nossos campos de ação como um farol de esperança que norteia crenças e ações, conjugando-os em uma direção comum.

Ao depositarmos nossa confiança em ideais comuns, conseguimos dialogar, reunir esforços e conjugar ações executivas de maneira coletiva. 

Reconhecendo nossa vulnerabilidade, aceitando nossa falibilidade e nosso potencial coletivo, pensando juntos, alinhados com ideais éticos de sociedade e buscando solidária fraternidade, trabalhamos em uníssono, facilitando a superação de dores e aflições.

Busquemos sempre olhar coletivamente para o horizonte. Neste sentido, talvez nem todos vejamos a figura de Jesus, mas que possamos unir ideais, utopias e ideações em favor da humanidade.