No espírito de "saber lidar com todos os obstáculos que possam surgir", fiquei pensando na resistência que opomos à espontaneidade, ao novo e ao desconhecido. Sinto que fiquei ainda no rastro da reflexão anterior...

Tememos o esforço e a necessidade de adaptação?

Ou nos contentamos em viver nos limites do que é conhecido?

Acredito que poderíamos achar outras explicações possíveis por esta busca de respostas prévias para todas as adversidades que possam ocorrer, mas limitarei meu voo a este horizonte por julgá-lo valioso.

Vivemos ansiedade e medo diante da possibilidade de não sabermos dar conta do que a vida pode nos apresentar. Desejamos o controle sobre todas as dimensões da existência, mesmo sobre aquelas que estão além de nossos ingênuos sentidos, recursos e habilidades.

Talvez o exercício de desenvolvimento e nossa espiritualidade nos habilite à confiança e à fé, recursos operantes que nos conectariam com as habilidades de verdadeiros exploradores. 

Diante do inédito, por confiarmos, nos atiramos à experiência de ampliação de nossos repertórios de conhecimentos com a certeza de que não temos as respostas, mas que elas existem. Atiçados pela possibilidade do copo meio vazio, reconhecemos a possibilidade de expansão de nós mesmos em direção ao limite que nos separa do infinito.

Conscientes de nossa total integração ao amor e da impossibilidade de nos desconectarmos dele, possamos seguir ampliando repertórios e criando novas soluções para situações que nem sabíamos que existiam. Vivamos a Vida com amor, dedicação, liberdade e confiança.