A lei divina não nos pede sofrimento para que cresçamos e evoluamos; pede-nos somente que amemos cada vez mais
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muita paz
Pedir ou exigir?
Este é um dilema que venho enfrentando em minhas reflexões nas últimas semanas.
Me acostumei a pensar que quem pede lida com a possibilidade da negativa do outro. Com o passar do tempo formulei uma crença de que se eu recebo uma negativa ao pedir algo, está tudo certo e a vida segue em frente. Não há raivas, mágoas, julgamentos ou cobranças.
Por outro lado, quando exigimos algo, não há espaço para a não realização sem consequências. Estamos em uma relação de poder onde quem exige se impõe sobre o outro e não há como não atender sem sofrer algum tipo de consequência.
Talvez possamos pensar em demandantes generosos e gentis ou em demandantes violentos e com atitudes de incompreensão.
Talvez possamos pensar no móvel, na intensão da demanda, que pode ser por interesse pessoal, por intreresse coletivo ou até mesmo como uma forma de ajudar ao demandado em sua própria jornada de crescimento, como fazemos com nossos filhos.
Atualmente penso que a Lei Divina exige que amemos cada vez mais. Digo isto porque percebo que, quando nos negamos a amar, quando não queremos amar um pouco mais ou até mesmo quando tendemos a não amar, surge uma cobrança educativa que nos coloca em posições de dor e de reflexão sobre o tema que só se interrompe quando acatamos a diretriz.
Talvez o grande desafio para nós seja desconstruirmos a ideia de que toda exigência é violenta e castradora.
Talvez precisemos resignificar e compreender que há exigências que não suprem o ego mas que manifestam profundo amor pelo outro e o desejo de que ele desenvolva todo o potencial individual conforme determinado
Fico pensando que nossa dificuldade em acolher uma exigência pode ser uma negação à existência de uma potência superior a nós que tem autoridade para nos dirigir.
Hoje penso que a Lei Divina não pede. Ela exige que nos mobilizemos através do amor e nos conduz da forma mais amorosa possível para que cumpramos a exigência.
Não há como fugirmos. Talvez este seja um grande determinismo. Estamos destinados a sermos plenamente felizes através das expressões plenas de amor por nós mesmos, pelo outro e pelo criador.
Sofremos porque nos negamos a cumprir o que está determinado. Mas esta dor que nos leva ao sofrimento surge na medida necessária para dobrar nossa resistência e nos conduzir pelo desenvolvimento de competências. Podemos nos livrar dela desde que aceitemos o que está destinado para nós e que reverbera em nossa consciência.
Pedir ou exigir?
Este é um dilema que venho enfrentando em minhas reflexões nas últimas semanas.
Me acostumei a pensar que quem pede lida com a possibilidade da negativa do outro. Com o passar do tempo formulei uma crença de que se eu recebo uma negativa ao pedir algo, está tudo certo e a vida segue em frente. Não há raivas, mágoas, julgamentos ou cobranças.