182/2022

fiquei pensando no que seria o desânimo.

Será que ele em si já poderia ser visto como a doença?

talvez seja um desequilíbrio da alma que perdeu a perspectiva de suas possibilidades e capacidades diante de alguma tempestade vivida.

costumo pensar que somos pessoas com muitas deficiências nos nossos sentidos espirituais. 

Nos vemos com tão pouca amplitude que facilmente desanimamos diante dos desafios que batem à nossa porta.

as vezes não conseguimos pensar na dimensão do tempo e instantes transformam-se em eternidades

as vezes a falta de visão nos impede de vermos com clareza o ambiente em que nos encontramos e nos sentimos em labirintos sem saída

em outras ocasiões ainda não fomos capazes de agir com maestria pela falta de habilidades e acabamos nos complicando no campo da execução cometendo erros que dificultam ainda mais os contextos difíceis que estamos experimentando

ansiosos ou procrastinadores, temos dificuldade em perceber o jogo de oportunidades que a vida nos oferece para crescermos e acabamos vendo tudo como um enorme jogo que nos coloca em risco de extinção o tempo todo.

empenhados atores em um aparente palco de improvisações rumo à sobrevivência por mais um dia, acabamos nos desgastando energética e psiquicamente no processo e desanimamos.

a solução?

talvez a ampliação de nossa percepção do espaço-tempo de forma a ressignificarmos nossa própria existência para nos vermos como construtores imortais de infinitos.

fiquei pensando no que seria o desânimo.

Será que ele em si já poderia ser visto como a doença?

talvez seja um desequilíbrio da alma que perdeu a perspectiva de suas possibilidades e capacidades diante de alguma tempestade vivida.

costumo pensar que somos pessoas com muitas deficiências nos nossos sentidos espirituais. 

Nos vemos com tão pouca amplitude que facilmente desanimamos diante dos desafios que batem à nossa porta.

as vezes não conseguimos pensar na dimensão do tempo e instantes transformam-se em eternidades