não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti.
pergunta o que tu podes fazer por ela.
+250-115
muita paz
Gosto de pensar que qualquer coletivo nasce a partir da reunião de indivíduos que partilham de alguma visão comum.
A meu ver o coletivo não possui identidade própria. Ele é a representação de todas as individualidades que se reuniram para experimentar uma experiência mais ampla a partir de um ponto de crença e, portanto, está sempre em transformação respondendo às diversas forças que o constituem.
Influenciamos e somos influenciados pelos coletivos a que aderimos. Servimos e somos servidos por ele. Penso que há um processo constante de troca que envolve múltiplas forças individuais que se somam produzindo uma resultante.
Ao entregarmos algo ao coletivo há uma resposta das demais singularidades que o constituem e a soma destas respostas constituirá a resposta do coletivo.
Quando percebemos uma entrega ao coletivo, nós, como parte integrante dele, somos levados a responder de alguma forma. Naturalmente ajudamos a criar a resposta coletiva.
Não há coletivo sem o reconhecimento das singularidades que o constitui.
Penso que não há coletivo se há anulação da vontade e da visão singular. Quando isso ocorre este coletivo perde sua capacidade responsiva e entra em declínio.
Desta forma eu me perguntaria o que me faz estar adeso ao coletivo em questão? O que tenho aprendido com ele, que apoios tenho recebido dele? O que tenho ensinado a outras singularidades que fazem parte dele? Que singularidades tenho apoiado e como o tenho feito no curso de minha participação deste coletivo?
Juntos somos mais fortes mas jamais seremos um.
Juntos representamos uma grande força de realização capaz de potencializar crenças e visões singulares desde que estejamos dispostos a nos respeitarmos, a dialogarmos, a negociarmos e a realizarmos esforços em favor de uma causa comum.
Gosto de pensar que qualquer coletivo nasce a partir da reunião de indivíduos que partilham de alguma visão comum.
A meu ver o coletivo não possui identidade própria. Ele é a representação de todas as individualidades que se reuniram para experimentar uma experiência mais ampla a partir de um ponto de crença e, portanto, está sempre em transformação respondendo às diversas forças que o constituem.