Os orgulhosos querem ter a aparência do que não são: assim perdem a sinceridade, a criatividade e a originalidade.
Vivem concentrados nos próprios interesses, mas carentes dos verdadeiros valores, ética, bom senso, sensibilidade e naturalidade.
+322-043
muita paz
Uau!
Talvez ser orgulhoso seja uma etapa necessária de nossa caminhada.
Quando nos concentramos em nossos próprios interesses potencializamos nosso conhecimento de nós mesmos, de nossos potenciais e de nossas possibilidades. Iniciamos o exercício intenso de amarmos a nós mesmos, etapa necessária para amarmos o outro como a nós mesmos.
Se somos sementes do criador, se carregamos o amor pleno e sagrado em nós como semente potencial em desenvolvimento, somos portadores de uma verdade que precisa ser estudada e compreendida. Assim vivemos nossos próprios valores que serão verdadeiramente importantes enquanto não formos capazes de ver o mundo além de nós mesmos.
Não vemos além do horizonte, mas treinamos para tal através do aperfeiçoamento da visão do que está próximo.
Viveremos uma ética pouco abrangente, mas igualmente importante para a construção de nossa singularidade.
Gestaremos atos de autoamor, de autocuidado e de autoconsideração que nos ajudarão a nos percebermos e a nos distinguirmos do outro.
Viveremos segundo um senso que nos ajuda mas que talvez não considere o coletivo com muita intensidade. Possivelmente geraremos soluções individualistas e pouco capazes de gerar regras e condutas generalizáveis para todos, mas que cumprem perspectivas de autopreservação e de autoconhecimento muito importantes.
Acredito que neste processo, naturalmente expandiremos nossos horizontes, identificaremos nosso limite, aprenderemos a reconhecer o outro e desenvolveremos habilidades relacionais colaborativas, solidárias e fraternas.
Talvez aquele que deseje ter a aparência daquilo que não é já seja capaz de perceber além de si e de almejar algo diferente do que é. Talvez já esteja intuindo o que está além do horizonte de si mesmo.
Talvez ele já esteja avançando neste caminho natural que o leva às relações.
Inicialmente voltados para nós mesmos, talvez seja importante almejarmos aquilo que vemos no outro e que não temos para que vivamos com sinceridade a ampliação de nossos horizontes para além de nós mesmos.
Neste universo em construção que somos nós mesmos, talvez seja importante assumirmos normas e padrões do outro reduzindo um pouco nossa criatividade e nossa originalidade para nos percebermos iguais embora diferentes.
Quem sabe este não seja o caminho para sairmos de nossa visão orgulhosa e assumirmos uma visão de maior alteridade, compaixão e solidariedade?
Penso que não devemos buscar nos sentirmos mal porque nos reconhecemos orgulhosos.
Aceitar esta dimensão como natural e necessária talvez seja a chave da transformação que nos falta.
Uau!
Talvez ser orgulhoso seja uma etapa necessária de nossa caminhada.
Quando nos concentramos em nossos próprios interesses potencializamos nosso conhecimento de nós mesmos, de nossos potenciais e de nossas possibilidades. Iniciamos o exercício intenso de amarmos a nós mesmos, etapa necessária para amarmos o outro como a nós mesmos.