332/2022

Julgar e entender parecem dois conceitos importantes para este movimento relacional em relação ao outro e a nós mesmos.

Eu não tenho certeza se conseguimos pensar em uma rota única para o estabelecimento de relações de qualidade mas concordo que a aquisição de conhecimentos é ação fundamental para a melhoria relacional.

Penso que o autoconhecimento nos ajuda a ver o mundo com mais clareza. 

Quando compreendemos que portamos lentes singulares que se constituiram por nossa própria história, começamos a perceber que vemos o mundo através das projeções de nós mesmos. Nossas  nossas verdades, nossos medos, nossos traumas e nossas conquistas criam um cenário próprio de expectativas com que vemos e medimos o mundo.

Compreender esta singularidade do olhar nos habilita ao diálogo com o diferente porque abre espaço para que coexistam verdades singulares, projeções individuais que, de alguma forma, carregam a descrição de uma verdade maior que se oculta em nossas projeções individuais.

Acredito que quando comparamos nossas verdades somos capazes de perceber essa verdade maior que está no pano de fundo de todos os relatos e acessível através dos pontos em comum.

Ao acessarmos esta verdade maior conseguimos nos despir de nós mesmos para vestir a singularidade do outro. Conseguimos entender o outro.

Penso que conhecer a si mesmo habilita o sujeito a se abrir para conhecer o outro.

Julgar e entender parecem dois conceitos importantes para este movimento relacional em relação ao outro e a nós mesmos.

Eu não tenho certeza se conseguimos pensar em uma rota única para o estabelecimento de relações de qualidade mas concordo que a aquisição de conhecimentos é ação fundamental para a melhoria relacional.

Penso que o autoconhecimento nos ajuda a ver o mundo com mais clareza.