o homem vê o rosto, Deus o coração.
o homem considera as ações, deus pesa as intenções.
+342-023
muita paz
Eu confesso minha dificuldade de pensar no bom velhinho barbado avaliando e julgando cada um de nossos atos, sentimentos e pensamentos.
Mas consigo compreender o conceito que está por traz desta figura que chamamos de Deus.
Vejo uma singularidade onipotente e onipresente que pré-existe a tudo o que existe ou já existiu e que se manifesta de maneira amorosa, justa e misericordiosa em favor de sua criação.
Neste contexto, gosto muito de me pensar como um eco desta potência criadora, como uma criatura que é estimulada a crescer, amadurecer e a oferecer frutos amorosos e plenamente integrados à criação.
Me pecebo como obra em curso, individualidade ainda incapaz de ser plena mas com todo o potencial de constituir-se em plenitude infinita e imortal que aure no amor infinito do criador as forças da felicidade.
Assim, me percebo e me significo como uma criatura míope que busca desenvolver a capacidade plena de visão e compreensão das coisas. Ser perfectível para os limites de uma criatura, seguimos significando nossas ações a partir de nossos sentimentos e intensões.
Talvez nem sempre consigamos acertar e acredito que chegamos a errar propositalmente em muitos contextos de nossas vidas por valorizarmos outros aspectos da existência que conseguimos perceber.
Mas nesta jornada de amadurecimento espiritual, talvez os únicos marcadores que contem na avaliação de nosso progresso sejam os sentimentos e as intensões com que nos manifestamos.
Eu confesso minha dificuldade de pensar no bom velhinho barbado avaliando e julgando cada um de nossos atos, sentimentos e pensamentos.
Mas consigo compreender o conceito que está por traz desta figura que chamamos de Deus.
Vejo uma singularidade onipotente e onipresente que pré-existe a tudo o que existe ou já existiu e que se manifesta de maneira amorosa, justa e misericordiosa em favor de sua criação.