Para tudo há um tempo certo debaixo do céu.
Olhando para a natureza vemos que as estações do ano são sucessivas, isto é, uma prepara a chegada da outra.
De certa forma a nossa vida pode ser comparada às estações do ano, cada etapa tem suas características que devem ser bem vividas para que a próxima se desabroche em sua plenitude.
Saiba agradecer a vida que Deus te deu, vivendo-a a seu tempo, na plenitude que ela lhe proporciona.
+360-005
feliz 2023
Para onde olhamos somos capazes de achar significados e conexões. Nossos cérebros foram treinados para isso e nossa capacidade cognitiva funciona exatamente desta forma.
Mas talvez possamos ter um olhar mais abrangente.
Não tenho certeza se podemos definir o próximo ciclo ou as condições em que ele se dará de maneira tão assertiva, segura e certa.
Mesmo tendo vivido bem a primavera não há garantias de que a existência prossiga no verão com toda a plenitude possível. Talvez a plenitude possível só seja uma projeção de nossas mentes que se baseia em conhecimentos históricos de ciclos semelhantes...
Ter atravessado um bom outono não garante que atravessemos o inverno para chegar a uma nova primavera.
Penso que devemos responder da melhor forma possível a estação que nos atinge porque ela é o tempo presente, o único momento possível de realizar alguma coisa.
Talvez possamos provisionar recursos para o próximo ciclo criando expectativas de que ele nos favoreça, mas talvez não seja possível viver o próximo ciclo.
O que quero dizer é que talvez o ciclo atual deva ser bem vivido por si só, pois não há garantias de que tenhamos algum controle sobre o próximo ciclo.
Pode ser que tudo se modifique de tal forma que tenhamos que inovar drasticamente para sobrevivermos ao próximo ciclo. Mas isso só se dará quando as mudanças chegarem e o próximo ciclo se estabelecer.
Talvez grandes mudanças nos aguardem e as expectativas se frustrem.
Talvez possamos interferir de tal maneira que o próximo ciclo venha algo modificado por nossas ações.
Mas a única certeza que somos capazes de gerar é aquela baseada em nossos conhecimentos parciais e em possibilidades restritas de ação.
Compreendemos que há chances maiores de vivermos novos ciclos de maneira melhor se vivermos o ciclo atual com sabedoria e certa antecipação do futuro e que este raciocínio se aplica principalmente quando há ciclos que se repetem com frequência seguindo mais ou menos as mesmas regras de funcionamento da vida que já foram mapeadas.
Mas sob o esforço gigantesco de manutenção, muitas vezes perdemos valiosas oportunidades de melhoria e inovação. Tentamos antecipar e evitar tantas situações que não se concretizam enquanto desviamos recursos importantes de inovação
Estabelecer um equilíbrio entre estas forças talvez seja um dos grandes desafios de nossa humanidade. Principalmente quando pensamos que o próprio tempo de resposta está ficando cada vez mais curto, o que nos dá mais folga para prevermos menos e para executarmos mais.
Para onde olhamos somos capazes de achar significados e conexões. Nossos cérebros foram treinados para isso e nossa capacidade cognitiva funciona exatamente desta forma.
Mas talvez possamos ter um olhar mais abrangente.
Não tenho certeza se podemos definir o próximo ciclo ou as condições em que ele se dará de maneira tão assertiva, segura e certa.