A estrada é longa e árdua, porém o seu destino não tem como ser outro que não seja o da felicidade.
+033-332
muita paz
Outro dia eu estava fazendo uma reflexão sobre a felicidade que experimentamos durante o percurso e a felicidade que projetamos para o futuro como recompensa de nossos esforços.
Esta citação me trouxe de volta ao coração esta reflexão sobre felicidade...
Se, por um lado é importante criarmos nossas projeções de futuro para que consigamos motivação e energia de ação e de inovação, principalmente nos momentos desafiadores e desgastantes vividos no presente, quando nos perdemos de nós mesmos. Por outro lado precisamos estar atentos à caminhada diária.
Assim seguimos como o maratonista que precisa vencer longo trajeto mas que se delicia a cada passo dado!
Hoje acho que devemos ter cuidado com nossas projeções!
Não há garantia de que nossas expectativas se cumpram e arrisco dizer que sempre seremos frustrados porque avaliamos o futuro com as lentes do presente que desconhecem a realidade que será vivida e que projetam a partir do pouco que conhecemos hoje.
Amanhã teremos vivido um dia inteiro, teremos vivenciado encontros e situações, teremos criado e nos surpreendido em vários momentos presentes instantâneos. Amanhã seremos diferentes do que somos hoje e nossas visões, projeções, medos e expectativas estarão diferentes...
Talvez, ao cruzarmos a linha de chegada, nossas idealizações tenham se transformado tão intensamente durante o trajeto que nossas projeções anteriores de felicidade e motivações não correspondam às idealizações e precisem de ajustes intensos. Ao cruzarmos a linha de chegada, talvez já não consigamos nos reconhecer felizes.
Teremos vencido nossos limites, ampliado nossos horizontes, nos transformado em seres mais plenos e cheios de histórias ricas sobre nossa humanidade e sobre outras humanidades que cruzaram nosso trajeto, mas talvez não alcancemos a felicidade que projetamos.
É exatamente neste ponto que começo a pensar na felicidade reconhecida em contraponto à felicidade projetada, o outro lado da moeda...
Esta felicidade que nos arrebata a cada momento instantâneo presente, que nos encanta, que faz brotar a emoção, que nos conecta com a vida e que está alinhada a quem somos hoje e não a quem pensamos que seremos amanhã!
Pensando nesta felicidade reconhecida, pergunto se realmente importa o tamanho da estrada e a dureza do terreno que será enfrentado!
Amanhã talvez sejamos levados de helicóptero pela parte mais dura do terreno! Não há como prever...
Hoje caminho tentado a reconhecer que o meu destino é a consequência dos presentes vividos, das escolhas feitas e das experiências de conexão com a vida.
Procuro pensar que cada dia importa e que ser feliz faz parte do trajeto. Se o caminho está difícil, talvez seja bom fazer uma pausa, buscar recursos...
Talvez eu tenha escolhido o pior caminho e seja conveniente replanejar a rota.
Talvez minhas idealizações de futuro não correspondam mais a quem sou e nem faça mais sentido vencer os desafios que se apresentam.
Equilibrar a felicidade reconhecida e a felicidade projetada, questionar as idealizações e vivenciar o presente enquanto caminhamos talvez sejam os mecanismos mais eficientes que temos para vencermos os desafios e percalços que a estrada apresenta.
Outro dia eu estava fazendo uma reflexão sobre a felicidade que experimentamos durante o percurso e a felicidade que projetamos para o futuro como recompensa de nossos esforços.
Esta citação me trouxe de volta ao coração esta reflexão sobre felicidade...
Se, por um lado é importante criarmos nossas projeções de futuro para que consigamos motivação e energia de ação e de inovação, principalmente nos momentos desafiadores e desgastantes vividos no presente, quando nos perdemos de nós mesmos. Por outro lado precisamos estar atentos à caminhada diária.