045/2023 - Prosperidade e amor

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045/2023 - Prosperidade e amor
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dia do ano
45
Prosperidade e amor
mensagem

Todos nós guardamos dívida geral de amor uns para com os outros.
A cada ser, a cada coisa, paisagem, circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão diferente.
A criatura que desconhece semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio.
+045-320
muita paz

reflexão

É curioso como nossas subjetividades eclodem em contato com a realidade, gerando possibilidades quase infinitas de universos e realidades paralelos e válidos.

Olhamos para o que é objetivo e damos significados diversos e igualmente válidos que se relacionam com os significados de outras pessoas e, deste emaranhamento de realidades, forjamos a complexidade da vida humana!

Eu diria que tenho uma dificuldade enorme com a ideia de imposição. Talvez tão grande quanto a dificuldade que tenho com as ideias de dívida e de verdade... 

Ver estas três ideias conjugadas em uma narrativa que visa proporcionar equilíbrio é um desafio mental que me afeta profundamente...

Eu gostaria de pensar, primeiramente, sobre a ideia de verdade. Como disse anteriormente, sinto que existem diversos níveis de verdade. Talvez exista uma verdade agregadora de todas as outras, uma verdade sagrada que coordena todas as leis universais e que talvez possamos chamar de Deus nas sociedades cristãs do ocidente.

Mas penso que esta Verdade Única se apresenta a nós conforme nossas subjetividades, com nossas capacidades de percepção e conhecimentos. Desta forma, talvez ela seja inacessível a nós em uma modalidade pura e normativa. 

Gosto de pensar que a Verdade Divina, ou Verdade Única se você preferir, se expressa como a voz de nossas consciências, uma espécie de prumo interno que é singular a cada criatura e que se constrói a partir da história vivida por cada um de nós. 

Como trilhamos caminhos parecidos em vários momentos, nossas Verdades Singulares, ou consciências se você preferir, acabam apresentando estruturas semelhantes, o que pode nos levar a pensar as nossas Verdades Singulares como uma Verdade Divina... 

Mas basta nos distanciarmos um pouco de nossos semelhantes para percebermos um universo de Verdades Singulares diferentes da nossa! Defendo a ideia de que o processo de globalização, a internet e a redução dos tempos de viagem intercontinentais promoveram este entendimento de maneira clara.

Neste sentido, a "Verdadeira Noção de Equilíbrio" talvez possa ser vista como a possibilidade respeitosa de relação entre Verdades Singulares distintas.

Mas, diante de tanta diversidade, como pensar a ideia de equilíbrio? 

Talvez fugindo de um contexto estático para abraçarmos um dinamismo de trocas possíveis, onde tudo coexiste em um fluxo constante de energias em formas variadas, que se conjugam para formar um sistema chamado Universo, que obedece a leis claras, mas ainda pouco conhecidas por nós.

Em outras palavras, trocar energias, relacionar-se, pode ser um impositivo. Como estas trocas se dão é que talvez seja campo de incertezas, de desconhecimentos, de aventuras, de criatividade e de aprendizados...

Neste cenário dinâmico e complexo, onde tudo é imprevisível devido à complexidade das relações, é que costuramos nossas relações e buscamos oportunidades pessoais de conforto e de felicidade. Queremos viver de forma plena e contínua a fruição de um estado de conforto onde a dor inexista. 

Uma vez que não vivemos sozinhos e somos afetados pelo outro enquanto o afetamos ao longo do tempo, para que este desejo se materialize, precisamos computar as interações relacionais que se dão na vida.

Talvez precisemos assumir uma postura de fruição de felicidade e de conforto com alguns limites para que o outro também possa fazê-lo. Assim podemos seguir todos unidos e em paz, criando a impressão de um equilíbrio dinâmico que nos dirige coletivamente a estados crescentes de felicidade e de conforto. Provavelmente esta seria uma boa definição do ato de amar.

Amamos quando colocamos nossos potenciais criativos a serviço de um bem-estar coletivo que contemple também o atendimento de nossas necessidades. Mas isto não me parece a enunciação de uma dívida, e sim de um pacto, ou compromisso, assumido em favor da prosperidade, da felicidade e do conforto duradouros.

Desta forma penso que todos nós guardamos o compromisso de convivermos entre nós com vistas à geração de prosperidade e felicidade por longos períodos. Quando desconhecemos ou negamos este pacto geramos dores e dificuldades para a vida coletiva e, consequentemente, para nós mesmos, o que nos traz a impressão de que existe algo errado em nossas vidas.

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