088/2023 - ilusão ou ponto de vista?

Image
088/2023 - ilusão ou ponto de vista?
088/2023 - ilusão ou ponto de vista?
dia do ano
88
ilusão ou ponto de vista?
mensagem

Por vezes as pessoas não querem ouvir a verdade, porque não desejam que as suas ilusões sejam destruídas
+088-277
muita paz

reflexão

Mas será que estamos conscientes de que as verdades que sustentamos podem ser ilusões?

E será que a verdade sustentada pelo outro atende às minhas premissas e necessidades?

Podemos pensar nisso sobre várias ilustrações. Imaginei aqui uma história fictícia onde um médico revela que seu paciente não quer ficar saudável porque se nega a realizar o único tratamento capaz de curá-lo.

Teríamos aqui um paciente se negando a ouvir a verdade médica. Será que ele deseja manter a ilusão de que talvez haja outro tratamento possível? 

Talvez este paciente acredite que é melhor seguir doente para quitar seus débitos perante o Deus da religião que ele professa, uma vez que a credita que a doença lhe foi enviada como cobrança ou como castigo por seus erros na vida.

Mas também podemos pensar que este médico pode estar equivocado em alguma premissa e que sua verdade seja apenas parcial. 

Recentemente consumi medicação pesada para uma doença que eu não tinha, mas que o médico afirmou categoricamente ser meu diagnóstico, apesar de não ter feito exames profundos, uma vez que o quadro de sintomas que eu apresentava só poderia ter era a única causa.

Após 10 dias de medicação mal prescrita, desenvolvi uma gastrite, não curei meu problema que havia se agravado e eu me senti pior do que no momento em que decidi ouvir a verdade do médico! Quem estava iludido?

Outro profissional apresentou-me outra verdade. Um possível diagnóstico com um tratamento completamente diferente. Ele foi capaz inclusive de avaliar que a prescrição anterior era a causa de minha gastrite.

Comecei a tratar 2 problemas, pois aceitei uma nova verdade e ainda tive que aceitar que a impressão que tive na primeira consulta não era uma ilusão e sim uma verdade. O iludido era o médico.

Narro este fato para pensarmos sobre a verdade anunciada. Quem a anuncia? Baseada em que fatos esta verdade foi definida? Será que esta verdade conflita com as verdades que aceito e que regem a minha vida?

Talvez não existam pessoas iludidas e sim pessoas portadoras de verdades próprias que são divergentes das verdades de outras pessoas.

Para ouvirmos e acolhermos uma verdade alheia a nós, é preciso existir uma relação de confiança entre nós e o enunciador. Também devemos considerar se a verdade professa consegue dialogar com as verdades que carregamos. 

Talvez ainda seja necessário pensarmos se estamos olhando para o mesmo cenário.

Devemos parar ou avançar diante do sinal vermelho para pedestres?

A resposta parece óbvia, mas não é!

Em que posição estou? Neste momento em que devo seguir meu caminho, eu sou um pedestre, um ciclista ou um motorista de veículo automotor?

Se eu for pedestre, há carros se aproximando do local de minha travessia ou a rua está livre?

Se eu sou motorista, há pedestres desejando atravessar a rua ou as calçadas estão vazias? A região apresenta riscos de violências e assaltos? Há sensores capazes de registrar a infração? O que diz a legislação nestes casos?

Acho que há muito mais do que o modelo simplificado de um enunciador de verdades que julga aquele que nega as verdades professadas como uma pessoa iludida...

reflexão

Mas será que estamos conscientes de que as verdades que sustentamos podem ser ilusões?

E será que a verdade sustentada pelo outro atende às minhas premissas e necessidades?

Podemos pensar nisso sobre várias ilustrações. Imaginei aqui uma história fictícia onde um médico revela que seu paciente não quer ficar saudável porque se nega a realizar o único tratamento capaz de curá-lo.

Teríamos aqui um paciente se negando a ouvir a verdade médica. Será que ele deseja manter a ilusão de que talvez haja outro tratamento possível? 

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar nossas relações e ambientes sociais para que a paz e a harmonia prevaleçam sobre o conflito e a imposição?
Como podemos reconciliar nossas verdades pessoais com as coletivas para promover uma convivência mais harmoniosa e empática?
Como podemos compreender e expressar o amor de maneira que respeite a singularidade de cada indivíduo e evite mal-entendidos nas relações?
Como a criação de imagens mentais positivas pode influenciar a percepção de oportunidades e a realização de objetivos em um mundo complexo e interconectado?
Como a busca humana por sentido e felicidade se manifesta, considerando a relação entre o desejo de um modelo ideal, como o divino, e a realidade da incerteza e das possibilidades do universo?
Como as emoções influenciam nosso bem-estar e podem transformar nossas experiências de vida?
Como podemos transformar o sistema educacional para que ele promova o desenvolvimento crítico e criativo dos alunos, em vez de apenas moldá-los para se encaixarem em padrões preestabelecidos?
Como podemos transformar nossos erros passados em oportunidades para redefinir nossos objetivos e crescer pessoalmente?
Como as experiências pessoais e características como a cor da pele influenciam a formação da identidade e a percepção de igualdade em uma sociedade diversa?
Como podemos superar a sensação de desconexão e redescobrir o amor que já existe em nós e nas nossas relações?