Deus bondoso de paz, que seja eu um pacificador que se esforce para gerar amor em meio às minhas batalhas.
Ajude-me a me desprender do ódio e ressentimento.
Não quero ser aquele que gera negatividade e dor nos meus relacionamentos ou no meu ambiente.
Ao contrário, ajude-me a crescer no amor, o que encobre uma profusão de pecados.
Que assim seja
+113-252
muita paz
Por que me desprender do ódio e do ressentimento?
Talvez esta seja a pergunta chave que antecede o "Como", um caminho de reflexão através do qual o universo atuará em resposta às nossas súplicas.
Há esforço pessoal a ser realizado para que nosso ódio e ressentimento não leve dor ao outro. Mas, em última instância, para serem ressignificados para que eu me beneficie de meus próprios padrões mentais.
Sentimos a necessidade de transmutar as energias destas formas de significar os eventos que nos atingem! Reconhecemos que estas forças que atuam sobre nós, e a partir de nós, são destrutivas e trazem desconforto.
Queremos viver amor, paz, conciliação, colaboração, solidariedade e fraternidade!
Acredito que o caminho para esta transmutação seja o reconhecimento da origem destas formas de ver o mundo; talvez tenhamos sido treinados para responder com ódio e ressentimento, mas penso que há algo profundamente escondido na manutenção deste aspecto cultural em nossa sociedade.
Talvez nos sintamos ameaçados de alguma forma pelo diferente. Talvez nossas necessidades mais básicas e estruturais não estejam sendo atendidas...
Nos julgamos merecedores de afeto, de justiça, de bem-estar, de oportunidades e de reconhecimento nos espaços por onde transitamos. Queremos ser importantes para o outro e merecedores de sermos importados para dentro do coração dele. Talvez queiramos ser aceitos por este coletivo e, devido a esta necessidade, sacrifiquemos coisas importantes para nós até o limite do insuportável; quando sentimos nossa própria identidade ameaçada.
Agora o outro que me significa transforma-se em agressor/opressor que precisa ser combatido. Nasce a raiva, o ressentimento e o ódio!
Que possamos acionar positivamente as relações conosco e com o outro. Que estas pontes relacionais possam reverberar o amor integrativo do universo que se origina da assinatura sagrada que todos nós portamos.
Que possamos, cada vez mais, respeitarmos nossas necessidades e nos significarmos a partir de nós mesmos para reduzirmos a carência que sentimos.
Que estejamos abertos ao vazio que reside em nós e que não pode ser preenchido pelo outro.
Que sintamos o sagrado na centralidade deste vazio a nos mover em direção a nós mesmos, ao outro e ao sagrado.
Por que me desprender do ódio e do ressentimento?
Talvez esta seja a pergunta chave que antecede o "Como", um caminho de reflexão através do qual o universo atuará em resposta às nossas súplicas.
Há esforço pessoal a ser realizado para que nosso ódio e ressentimento não leve dor ao outro. Mas, em última instância, para serem ressignificados para que eu me beneficie de meus próprios padrões mentais.