119/2023 - Merecer ou poder e necessitar?

Image
AcordeiInspirado-540px
119/2023 - Merecer ou poder e necessitar?
dia do ano
119
Merecer ou poder e necessitar?
mensagem

🎼eu sou feliz por que eu mereço🎼
🎼levanto as mãos para o céu e agradeço🎼
🎼obrigado amém🎼
+119-246
muita paz

reflexão

Recentemente fiz uma palestra com um enfoque sobre o merecer que voltou à minha mente através desta citação musical.

O que significa merecer?

Muitas vezes olhamos para o merecimento como uma consequência de nossos atos. Nesta visão seríamos a causa do que nos acontece. Seríamos bonificados ou penalizados pelas nossas ações.

Talvez por ser um sujeito devedor e cheio de incapacidades, com consciência e gratidão por tudo o que recebe, eu tenha um pouco de dificuldade de olhar para o merecimento desta forma superficial.

Não sei se houve algum momento em sua vida em que você não se julgou merecedor de algo que lhe aconteceu, mas posso te afirmar que este momento é um momento difícil e que nos coloca em confronto com a visão de um criador Bom e Justo.

Se nos comportamos mal e recebemos coisas boas, nós ficamos esperando a punição divina que nunca chega.

Se nos comportamos bem e recebemos coisas ruins, nós brigamos com o criador porque não merecemos o que recebemos.

Se nos comportamos mal e recebemo coisas ruins, entendemos como sendo a justiça divina nos castigando e seguimos abatidos e com muita dificuldade de manter a dignidade, a esperança e a fé.

Se nos comportamos bem e recebemos coisas boas, nos colocamos como plenos merecedores e arriscamos mergulhar em sentimentos de arrogância, de vaidade e de orgulho exagerado que faz com que desmereçamos as outras "pessoas menos afortunadas". Nos julgamos especiais.

Daí fico me perguntando o que estaria por trás do merecimento.

Encontrei as primeiras pistas nos estudos da doutrina espírita. Sempre há uma causa para os efeitos que registramos. Se não encontramos uma causa nas experiências que vivemos agora, talvez ela esteja em vidas passadas ou nós ainda não tenhamos percebido que alguma conduta que realizamos é equivocada.

O aprofundamento de meus estudos me levou a desdobramentos bastante interessantes que deram contornos de complexidade a esta ideia do merecimento. E se Deus não for uma inteligência punitiva/vingativa? E se ele for todo amor e misericórdia nos conduzindo em uma jornada de aprendizados e florescimento de nossas competências espirituais de forma consciente?

Talvez estejamos destinados à felicidade plena, momentaneamente reduzida devido à nossa ignorância e desconhecimento. Talvez tudo o que nos aconteça sejam caminhos de condução ao despertar de nossas consciências e ampliação de nossos conhecimentos.

O merecimento aqui assumiria uma ideia mais ampla. Passamos pelo que podemos passar, ou seja, tudo o que nos acontece pode ter um proveito em nossa jornada de aprendizado. Talvez passemos pelo que precisamos passar, ou seja, há uma necessidade que demanda a experiência. Não é uma questão de acertos e erros conjurando experiências felizes ou dolorosas. Nossos desconhecimentos evocam a oportunidade mais adequada para concretizarmos aprendizados.

Neste contexto, mesmo a felicidade vivida teria uma conotação de trilha de aprendizagem de alguma coisa. Este pensamento pode nos levar a uma postura de gratidão diante da vida e de conciliação com o sagrado que nos rege.

reflexão

Recentemente fiz uma palestra com um enfoque sobre o merecer que voltou à minha mente através desta citação musical.

O que significa merecer?

Muitas vezes olhamos para o merecimento como uma consequência de nossos atos. Nesta visão seríamos a causa do que nos acontece. Seríamos bonificados ou penalizados pelas nossas ações.

Talvez por ser um sujeito devedor e cheio de incapacidades, com consciência e gratidão por tudo o que recebe, eu tenha um pouco de dificuldade de olhar para o merecimento desta forma superficial.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?