144/2023 - Coragem de conhecer-se

Image
AcordeiInspirado-540px
144/2023 - Coragem de conhecer-se
dia do ano
144
Coragem de conhecer-se
mensagem

Tenha coragem de dizer não, quando o sim pode prejudicar alguém.
+144-221
muita paz

reflexão

Sempre que penso em coragem sou remetido à tomada de ações audaciosas, que afrontam o senso comum, e que exigem grande mobilização de quem as toma.

Ir de encontro a alguma estrutura cultural, afrontar o sistema em favor de algo, talvez signifique lutar pelos nossos valores mesmo quando corremos riscos variados, alguns deles no campo social.

Costumo pensar que o sujeito corajoso é aquele que vê um grande valor seu em risco e que não tem mais opções de ação a não ser o enfrentamento. Sua omissão significaria ver seus valores essenciais feridos e talvez até anulados.

Trazendo esta reflexão para o pensamento proposto, talvez existam situações em que a norma social/cultural seja a geração de prejuízo para uns, definindo o corajoso como aquele que não pode admitir a geração de prejuízo naquele contexto, porque este lhe remete a uma questão essencial a si.

Mas eu fui um pouco mais adiante nesta reflexão! Por que é necessário sermos corajosos para não prejudicar alguém?

Que valores implantamos em nossos hábitos, costumes e culturas que nos colocam em contextos de intolerância e de falta de diálogo a ponto de exigir coragem para agirmos de forma diferente?

Me parece que ainda seguimos a vida por anulamentos, indiferenças, imposições e desrespeitos que convergem recursos e oportunidades para a concretização do interesse pessoal de alguns em detrimento do sofrimento de outros.

Talvez vivamos em um mundo que não é capaz de articular oportunidades para todos e que, portanto, exige a coragem de alguns diante de cenários intoleráveis.

É claro que podemos fazer diversas reflexões sobre estas ideias, pois sabemos que não é possível atender, integralmente, às necessidades de todos em um contexto de escassez onde todos nós queremos muito da vida.

Talvez a grande fronteira social e cultural que precisamos ultrapassar seja a da redução de nossas necessidades e fruições para garantir aos outros o acesso a recursos que lhes sejam essencialmente necessários. Isto exigirá muita coragem para olharmos para nós mesmos e confrontarmos nossas posições egoístas e gananciosas que se unem com a supervalorização de nós mesmos e com a objetificação do outro.

reflexão

Sempre que penso em coragem sou remetido à tomada de ações audaciosas, que afrontam o senso comum, e que exigem grande mobilização de quem as toma.

Ir de encontro a alguma estrutura cultural, afrontar o sistema em favor de algo, talvez signifique lutar pelos nossos valores mesmo quando corremos riscos variados, alguns deles no campo social.

Costumo pensar que o sujeito corajoso é aquele que vê um grande valor seu em risco e que não tem mais opções de ação a não ser o enfrentamento. Sua omissão significaria ver seus valores essenciais feridos e talvez até anulados.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?