164/2023 - Atitudes éticas

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164/2023 - Atitudes éticas
dia do ano
164
Atitudes éticas
mensagem

*Amar não é para os preguiçosos *.
Amar é uma tarefa trabalhosa que pode exigir renúncias e adiamento de vontades e planos.
Amar não é para individualistas, egoístas e comodistas
+164-201
muita paz

reflexão

Profundo convite à reflexão!

Penso que viver o amor que temos em nós em plenitude, e nos abrirmos para perceber os fluxos amorosos colocados à nossa disposição pelo universo que podem nos alimentar e fortalecer são movimentos desafiadores.

A princípio aprendemos a amar a nós mesmos, a zelar pela continuidade de nossas vidas e pela perpetuação de nossos raças, clãs e pátrias. Regidos por uma ética que preza a finitude e a escassez, aprendemos a cuidar de nós mesmos acima de tudo. 

Com o desenvolvimento de conhecimentos sistêmicos e com o entendimento da complexidade da vida começamos a perceber que o Eu não existe sozinho. Sentimos a necessidade de promover avanços em nossos modelos éticos. Interdependemos e, portanto, é preciso partilhar recursos, mediar acessos e regular a fruição para garantir a sobrevivência coletiva e, consequentemente, a individual. 

Amar neste contexto representa fazer esforços a favor do outro, algo a que não estamos acostumados. Nos parece um sacrifício zelarmos pelo coletivo porque precisamos renunciar a fruições em favor de outros humanos e do planeta.

Mas penso que este ainda não é o cenário final que nos provoca a realizar revisões de nossos modelos éticos. 

Acredito que há ainda outra camada nesta reflexão sobre o amar como ofício sagrado ou, sacro ofício, que nos leva às ideias de sacrifício, esforço, renúncia e adiamento.

Estou firmemente inclinado a pensar que não existimos apenas em uma dimensão finita. O sentimento geral das culturas humanas nos sugere que somos expressões imateriais que fluem através da materialidade com objetivos mais amplos.

Talvez possamos dizer sob esta ótica que somos seres espirituais que sobrevivem à morte. Vivemos a infinitude e a abundância que se expressam através da matéria.

O que significaria amar quando nos percebemos imortais? Que impactos este conceito traz para nossos modelos éticos? 

Talvez um desdobramento possível seja questionarmos o propósito de nossas expressões materiais, o objetivo destas experiências finitas...

Outro desdobramento importante seria pensarmos no que significa efetivamente ser feliz em uma realidade em que somos imortais e tudo o que é material é mutável e cumpre a objetivos específicos...

Neste cenário as renúncias e adiamentos talvez ganhem um propósito distintos do que conseguimos perceber hoje...

De qualquer forma, que possamos seguir pela vida com a percepção cada vez mais profunda de que precisamos sempre revisitar nossos modelos éticos à medida que desenvolvemos conhecimentos e percebemos a vida em suas múltiplas e complexas facetas.

reflexão

Profundo convite à reflexão!

Penso que viver o amor que temos em nós em plenitude, e nos abrirmos para perceber os fluxos amorosos colocados à nossa disposição pelo universo que podem nos alimentar e fortalecer são movimentos desafiadores.

A princípio aprendemos a amar a nós mesmos, a zelar pela continuidade de nossas vidas e pela perpetuação de nossos raças, clãs e pátrias. Regidos por uma ética que preza a finitude e a escassez, aprendemos a cuidar de nós mesmos acima de tudo. 

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
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Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?