Não deixe que o amor se transforme em um negócio, em um “devolvo-te conforme me oferece”, alterando completamente o seu feliz objetivo.
Faça a sua parte.
+206-159
muita paz
Talvez este "devolvo-te conforme me oferece" seja o início da elaboração do compromisso relacional que rege nossas existências.
Vejo tantos contextos em que, quase literalmente, o outro é consumido sem ser percebido pelo consumidor! Talvez já haja ganho em retribuir na mesma medida, sob a forma de comércio.
Talvez já seja uma forma de amor. Embora condicionada, já reconhece a existência de outro de igual valor e importância.
Penso ainda na possibilidade de que o negociante do amor esteja muito atento ao seu próprio valor diante do mundo e sofra com inúmeras carências. Quem sabe quantas vezes ele terá sido consumido em amores injustos? Quantos traumas carregará? Neste caso, o amor-próprio talvez seja preponderante sobre o amor ao outro. Seria um ensaio para amar ao próximo como a si. Se nos amamos pouco, talvez não sejamos capazes de amar o outro com habilidade. O que desdobraria outra reflexão importante.
Será que realmente somos capazes de amar ou apenas estamos em um esquema de respeito e reciprocidade? Talvez o amor que o consumidor tenha por si seja tão pequeno, que ele não seja capaz de amar o outro; estaria agindo de forma recíproca com muito esforço e desdobramento.
Defendo a ideia de que devemos entregar o amor que conseguirmos. Se não for suficiente para o outro, já não será um problema nosso.
Com o tempo repararemos que o universo sempre nos responde com amor, mas que nem sempre o amor que recebemos vem da fonte para onde dirigimos nosso amor.
Amemos e deixemos o universo regular estes fluxos amorosos. Confiemos na condução da vida para a plenitude de nossas existências.
Talvez este "devolvo-te conforme me oferece" seja o início da elaboração do compromisso relacional que rege nossas existências.
Vejo tantos contextos em que, quase literalmente, o outro é consumido sem ser percebido pelo consumidor! Talvez já haja ganho em retribuir na mesma medida, sob a forma de comércio.
Talvez já seja uma forma de amor. Embora condicionada, já reconhece a existência de outro de igual valor e importância.