214/2023 - Escritores de nós mesmos

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214/2023 - Escritores de nós mesmos
dia do ano
214
Escritores de nós mesmos
mensagem

O espaço emocional em nós é ferido através das agressões dos outros.
Porém, o espaço mais interno, habitado pelo próprio Deus, encontra-se protegido contra qualquer ferimento.
+214-151
muita paz

reflexão

É maravilhoso podermos dialogar por meio de diversos pontos de vista! Sou grato a este espaço diário por esta oportunidade...

Fiquei pensando sobre a segurança que o pensamento proposto nos traz. Mesmo diante de dores e dos desafios causados pelo outro, sobrevivemos porque não somos atingidos em nossa essência; na realidade nem estamos ameaçados, dado que o que é essencial, Deus em nós, não pode ser ferido.

Por outro lado, minha mente caminhou a mil quilômetros da proposição criando outras conexões... 

Graças ao uso de algumas palavras que funcionaram como gatilhos. Senti crenças e valores que carrego como núcleos internos resistentes e persistentes despertarem. Aspectos que talvez não sejam Deus em mim e que talvez sofram ajustes em algum momento futuro. Trazendo para ao campo imediato da consciência estas crenças e valores residentes na profundidade de minha singularidade, consigo perceber minha individualidade com clareza e apreender um pouco das minhas próprias vivências, experiências e histórias.

Falar em espaço emocional, sob minha concepção, é falar sobre um campo de possibilidades que materializa reações automaticamente quando é provocado. Não consigo perceber o espaço emocional como um corpo ou uma parte dele, com existência própria. Desta forma, a ideia de ferimentos ao espaço emocional me causa um pouco de estranheza. 

Estabeleço respostas automáticas, ou inconscientes, porque construí roteiros complexos de reação que se combinam quando sou provocado. Desta forma, talvez não existam feridas e sim estímulos para a formulação de reações que permitem que eu me perceba.

Quando sou afetado pelo meio em que estou, resgato meus roteiros espirituais, biológicos e ancestrais juntamente com roteiros culturais, ambientais e temporais que me foram impostos e, pela inteligência sistêmica do ser complexo que sou, estabeleço uma resposta que, além de tentar dar conta do estímulo, alerta ao meu consciente de um fato diferente do trivial ou do passivo.

Neste momento, tendo tomado ciência de um fato incomum por meio de resposta que me tirou da zona de conforto, dou início à validação, revisão e melhoria dos roteiros para estarem conforme o olhar consciente que mantenho e que define ideais, utopias, desejos e necessidades.

Talvez sintamos estes estímulos externos como agressões porque nos forçam a gastar energia para gerar mudança. Exigem esforços adaptativos e inviabilizam o desejo de seguirmos a vida em modo passivo.

Este núcleo duro e inquebrável, proposto como Deus na citação, mas que leio como a minha essência espiritual que expressa a força criativa do universo, não comporta extinção e sempre buscará responder de forma adaptativa por meio de aprendizados e transformações.

Seres dinâmicos, não nos extinguimos porque nos adaptamos constantemente buscando a forma energeticamente mais viável de seguirmos na viagem proposta pelo universo através das aparentes agressões que nos atingem que são, pela minha percepção, valiosos convites ao crescimento e à plenitude da vida, que não têm de passividade ou de inação.

Aos poucos transformamos o inconsciente em consciente porque tomamos ciência de dimensões internas desconhecidas até então; desenvolvemos novos roteiros de resolução e nos tornamos ainda mais complexos e inextinguíveis. 

Mantendo apenas o que é essencial e flexibilizando o resto, nós seguimos escrevendo as histórias do Universo de forma cada vez mais ativa e consciente. Talvez, no limite deste processo, possamos dizer que somos Deuses ou que conhecemos a vontade de Deus. 

Nossos roteiros expressarão o potencial máximo de criação e seremos felizes enquanto transformamos no universo.

reflexão

É maravilhoso podermos dialogar por meio de diversos pontos de vista! Sou grato a este espaço diário por esta oportunidade...

Fiquei pensando sobre a segurança que o pensamento proposto nos traz. Mesmo diante de dores e dos desafios causados pelo outro, sobrevivemos porque não somos atingidos em nossa essência; na realidade nem estamos ameaçados, dado que o que é essencial, Deus em nós, não pode ser ferido.

Por outro lado, minha mente caminhou a mil quilômetros da proposição criando outras conexões... 

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