É preciso ultrapassar a barreira da aparência se quisermos conhecer a essência
+249-116
muita paz
Barreiras, aparências e essências...
Fiquei pensando se a aparência não representaria, necessariamente, a essência no limite que pode ser percebida; aquilo que efetivamente resulta de toda a essência em suas múltiplas facetas e que eclode na superfície, na interface com o meio externo.
O que significaria conhecer a essência? Seria possível conceituar tamanhos mistérios? Seria possível ser afetado por aquilo que não consigo significar?
Dado que somos universos distintos, talvez minha singularidade não seja capaz de significar a essência de outra singularidade, o que realmente está por traz da interface que percebo e com a qual consigo me relacionar.
A aparência me parece ser uma interface que viabiliza que essências se comuniquem no limite do possível e se influenciem mutuamente.
Penso que seja neste limite relacional, na superfície, que afetamos e que somos afetados, limite que permite gerarmos significados sobre o outro.
Hoje penso que talvez não seja possível ter consciência profunda de um fenômeno ou pessoa porque nos falta capacidade de compreensão. Seria como mergulhar em mistérios inacessíveis, como tentar explicar operações complexas de integração e derivação para uma criança que ainda está estabelecendo conceitos de quantidades.
Que comunicações são possíveis? Apenas aquelas em que conseguimos compartilhar um vocabulário comum, a superfície de nossas essências que comunicam algo ao meio externo.
Barreiras, aparências e essências...
Fiquei pensando se a aparência não representaria, necessariamente, a essência no limite que pode ser percebida; aquilo que efetivamente resulta de toda a essência em suas múltiplas facetas e que eclode na superfície, na interface com o meio externo.
O que significaria conhecer a essência? Seria possível conceituar tamanhos mistérios? Seria possível ser afetado por aquilo que não consigo significar?