*o bom da vida é viver com transparência, e não ter dúvidas diante de um quebra-cabeça sem coerência*.
_o bom da vida é encontrar quem tenha certeza a nosso respeito, e não nos obrigue a viver cheios de suposições_.
*o bom da vida é querer e ser querido, sem jogos de adivinhações*.
_o bom da vida é amar como jesus nos ama_.
*+320-045*
*muita paz*
A ideia de propor o que é o bom da vida em detrimento a outras coisas aparentemente opostas, que poderiam ser o mau da vida é instigante.
Sempre buscamos acessar a facilidade, o menor esforço, o bem-estar, a fruição da felicidade, a ausência de dores e de desafios.
Mas, talvez, seja o mau da vida que nos ajude a criar compreensão sobre a própria vida, inclusive sobre dimensões que hoje não acessamos.
Compreendo e opero dentro deste paradigma de busca do bem da vida, mas me questiono se o bom da vida não poderia ser:
- Desvendar mistérios e ampliar conhecimentos
- Aceitar e ser aceito, mesmo quando não há compreensão do outro na relação, vivendo assim em contextos solidários e fraternos.
- Ter a liberdade de observar, de criar hipóteses, estabelecer teses e comprová-las ou refutá-las enquanto ampliamos conhecimentos e habilidades.
- Fugir de algumas certezas que nos aprisionam em uma espécie de estagnação que nega novos aprendizados e experiências.
- Poder fazer exercícios criativos de adivinhação enquanto buscamos estabelecer parâmetros de verdade que atendam às nossas necessidades relacionais, o que nos ajudaria a compreender melhor a nós mesmos.
Falar da dimensão do Amor oferecido por Jesus a nós e estabelecê-lo como meta a ser alcançada, pressupõe ampliação de muitos conhecimentos e o desenvolvimento de muitas habilidades. Neste campo, que é uma verdadeira aventura, talvez precise.os do mau da vida nos provocando a ir além do que já conquistamos.
Percebemos e sentimos o amor de Jesus por nós, mas não compreendemos como ele se processa no emissor. Talvez seja difícil reproduzi-lo e corramos enorme risco de apenas reivindicarmos este amor por nós se não formos desafiados pelo mau da vida.
Para sujeitos espiritualmente maduros como Jesus, talvez a transparência, a certeza e a aceitação incondicionais sejam provocados naturalmente pelo entendimento do amor do sagrado por todos nós e independa do resto.
Acredito que a maturidade espiritual se constrói no campo de experimentações e pesquisas, quando lidamos com mistérios, com desconhecimentos, com inabilidades e desconfortos.
A ideia de propor o que é o bom da vida em detrimento a outras coisas aparentemente opostas, que poderiam ser o mau da vida é instigante.
Sempre buscamos acessar a facilidade, o menor esforço, o bem-estar, a fruição da felicidade, a ausência de dores e de desafios.
Mas, talvez, seja o mau da vida que nos ajude a criar compreensão sobre a própria vida, inclusive sobre dimensões que hoje não acessamos.
Compreendo e opero dentro deste paradigma de busca do bem da vida, mas me questiono se o bom da vida não poderia ser: