Conduta é o direcionamento de um caminho que se deseja seguir, observando os objetivos que se deseja alcançar.
Aquele que se propõe a seguir uma conduta reta deve ser disciplinado e obediente, seguindo os traçados do caminho nos propósitos elevados.
Não se espera a perfeição, mas a dedicação plena, constante e verdadeira.
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muita paz
Nos diz o Oxford Languages, através do Google, que Conduta é o modo de agir, de se portar, de viver; procedimento.
Não tenho certeza se é o caminho que se deseja seguir, mas talvez possa ser o caminho proposto para se atingir um resultado desejado. Acho que esta distinção é primordial em tempos de complexidade de entendimento e de pluralidade de proposições de caminhos possíveis.
Como somos inteiramente responsáveis por nossas escolhas e pelas consequências delas para nós e para a sociedade onde vivemos, pensar mais profundamente sobre a adesão a uma conduta e sobre nosso desejo torna-se um aspecto vital para estabelecer nossa paz interior.
E, sob este panóptico, talvez existam diversas condutas possíveis para alcançarmos determinados objetivos, o que me leva a pensar sobre os processos de proposição de condutas e de escolha da conduta mais adequada ao nosso desejo.
Pensando sobre o processo de proposição de condutas, quem teria a autoridade de definição delas? Qual é a autoridade necessária para realizar a proposição de uma conduta? Quem valida uma conduta e como ela é validada? De que forma se dá a sua generalização? Quais são os limites operacionais da conduta eleita?
Defendo a proposição de que estas perguntas devem ser feitas antes de pensarmos na possibilidade de obediência a uma conduta adotada. Seguir retamente uma conduta escolhida como conduta reta implica em aceitarmos que escolhemos um guia seguro para chegarmos mais facilmente a um destino, ao atendimento de um desejo que mantemos em nossos corações.
Mas como estarmos seguros acolhendo um guia genérico, que talvez não considere minhas necessidades e características? Talvez possamos falar de confiança, de esperança e de fé, ferramentas que podem nos aprisionar em caminhos retos quando precisaríamos fazer curvas...
Até mesmo a luz se curva diante das forças do universo. A relação entre objetos importantes, grandes para nós, desvia a luz de sua trajetória reta e, em alguns casos, a consome integralmente, como nos buracos negros.
Viver de forma diligente, contemplativa, crítica e coerente, ou seja, conforme o nosso entendimento a cerca de nossos desejos e necessidades, mas de maneira flexível e aberta às mudanças, talvez seja um caminho sábio para aquele que reconhece a impossibilidade da imperfeição definir o que é perfeição ou da incompletude definir o que é completude.
Desconhecedores de nós mesmos, da criação e do criador, como seríamos capazes de definir uma conduta reta que deve ser seguida de forma disciplinada e obediente? Há de se criar espaços para curvar a conduta escolhida, para modificá-la conforme crescemos e aprendemos como seres viventes que somos.
Disciplina e obediência são, sem dúvida, muito importantes na caminhada por uma conduta, mas precisamos considerar também o pensamento crítico, o autoconhecimento e a possibilidade de criarmos condutas autorais, em conformidade à nossa essência e ao nosso desejo. Assim acredito que estabelecemos a dedicação plena e verdadeira à caminhada, que conta com diversas condutas à medida que o tempo passa.
Nos diz o Oxford Languages, através do Google, que Conduta é o modo de agir, de se portar, de viver; procedimento.
Não tenho certeza se é o caminho que se deseja seguir, mas talvez possa ser o caminho proposto para se atingir um resultado desejado. Acho que esta distinção é primordial em tempos de complexidade de entendimento e de pluralidade de proposições de caminhos possíveis.