Todas as vezes em que optamos pelo amor e pelo sentido da vida, aumentam as nossas oportunidades de sobrevivência, qualquer que sejam as condições.
Assim, faremos isso optando todos os dias pelo amor, apesar do medo e das contrariedades.
+086-280
muita paz
Eu não tenho conhecimentos estatísticos para pensar sobre a afirmação, mas acredito que se trocarmos a ideia de "opção pelo amor" pela ideia de "opção pelo amar", que é o ato de colocar o amor em movimento, talvez fiquemos tentados a pensar sobre a impossibilidade desta afirmação.
Acredito que o amor é essencial para a vida.
Importa saber, entretanto, como este amor está sendo aplicado e em que intensidade.
Amar a si, quando em exagero, classifica-se como egoísmo.
Amar o parceiro, quando em grande medida, cria patologias pela falta de amor-próprio.
Amar a profissão, se ocorrer de forma muito potente, dificulta o ato de amar o parceiro.
Muito amor pelo filho faz a relação conjugal e as noções de autocuidado se deteriorarem.
Talvez não baste apenas optar pelo amor, acredito que devemos considerar como o aplicamos o amor, em que direção o dirigimos e com que intensidade e é aplicado sobre as relações...
Respeitada esta ressalva que busca qualificar melhor a opção pelo amor através da reflexão sobre o ato de amar em suas múltiplas facetas, eu diria que viveremos vidas empobrecidas se buscarmos apenas a sobrevivência. Talvez por isso eu tenha sentido a necessidade de qualificar melhor a opção pelo amor.
Talvez possamos sair do quadro da sobrevivência em qualquer condição para acessarmos o quadro de vivência plena, intensa e criativa; que carrega em si o quadro anterior, mas que propõe que podemos viver de maneira mais feliz e integrada à vida.
Quando optamos por viver ao invés de sobreviver, as contrariedades, as dores e as frustrações ganham um espaço mais tolerável e talvez possam ganhar o cunho de reveses necessários para vivermos com mais qualidade de vida.
Acredito que, se queremos viver intensamente, experimentando felicidades e celebrando a vida, devemos agir com amor nos atos diários da vida. Neste sentido, quando acessamos a vida de abundância através da atitude amorosa, aumentamos nossas chances de sermos mais felizes e resilientes, sem nos deixarmos abater profundamente pelos quadros de escassez na vida que antes nos levavam a super-valorizar a sobrevivência em quaisquer condições.
Eu não tenho conhecimentos estatísticos para pensar sobre a afirmação, mas acredito que se trocarmos a ideia de "opção pelo amor" pela ideia de "opção pelo amar", que é o ato de colocar o amor em movimento, talvez fiquemos tentados a pensar sobre a impossibilidade desta afirmação.
Acredito que o amor é essencial para a vida.
Importa saber, entretanto, como este amor está sendo aplicado e em que intensidade.
Amar a si, quando em exagero, classifica-se como egoísmo.
Amar o parceiro, quando em grande medida, cria patologias pela falta de amor-próprio.