097/2024 - Liberdade para ser diferente

Inquietação
Quanto conhecimento precisamos para ler o mundo? Será que aceitar a diversidade tem relação com o aumento de conhecimento? Ou estará ligado à aceitação de que há mais coisas no mundo do que aquelas que podemos compreender?
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Acordei Inspirado 097/2024 - Liberdade para ser diferente
097/2024 - Liberdade para ser diferente
dia do ano
97
Liberdade para ser diferente
mensagem

🎼e pássaros mil🎼
🎼nas cores de abri🎼
🎼voando e fazendo amor🎼_
+097-269
muita paz

reflexão

A primeira curiosidade que veio à minha mente foi a de saber mais sobre a inspiração para esta música. Terá sido criada no hemisfério norte ou no sul?

Esta curiosidade deu-se pelo pequeno conhecimento que tenho da vida animal. Carrego fragmentos de conceitos sedimentados que me levam a crer que a época de acasalamento dos animais, é normalmente a primavera, não é o outono.

Outro fragmento instalado em memórias afetivas me diz que abril é mês de outono e que as estações do ano instalam-se de maneiras diferentes em cada hemisfério.

Recordo da infância quando carregava um estranhamento sobre o Natal, justamente pelo fato de ter vivido o mês de dezembro com muito desconforto. 

Neve, casacos grossos, gorros, lareiras, nozes, etc. Absoluta distinção em relação à minha realidade

Toda a inquietação me levou a concluir que alguns hábitos natalinos existem porque o Natal se dá no inverno e porque é tradicionalmente celebrado em países muito frios, a partir de onde a cultura foi imposta.

Aprendi que pensar os banquetes gordurosos, as meias na janela e os gorros na lareira acesa é pensar a alegria e a esperança católica no hemisfério norte... 

Por não ser católico e não morar no hemisfério norte, me libertei de algumas tradições e construí ritos de alegria e esperança que faziam mais sentido.

Mas, voltando à questão do acasalamento das aves em abril, eu pensei que talvez não estejamos falando de aves rebeldes que talvez estejam em extinção por acasalarem na época menos favorável ao nascimento de filhotes frágeis...  

Talvez a inspiração da música seja o hemisfério norte, talvez o autor tenha nascido próximo ao equador onde os invernos são mais quentes e menos rigorosos...

Mas, trazendo o pensamento para a humanidade, talvez possamos pensar que o ato de acasalamento possa se dar por outras intencionalidades e a partir de outros estímulos visuais diferentes dos estímulos da primavera.

É impressionante a quantidade de conhecimento tácito, cuja formalização escapa de nossas mentes conscientes, que precisamos para determinar a nossa leitura de mundo, até mesmo para a leitura poética!

Um amigo querido diria que precisamos de muito repertório! Eu penso que, além do repertório, carecemos de curiosidade e amplitude mental para pensarmos a diversidade e nos reconhecermos através dela. Talvez, por tudo isso, seja tão difícil nos sentirmos livres e busquemos nos mantermos integrados à massa.

A consciência de si pode ser dolorosamente libertadora, mas também provocadora de solidão. Talvez nem todos estejamos prontos para decidir viver de maneira incoerente em relação ao senso comum, embora todos sejamos individualidades singularidades com conhecimentos tácitos diversos...

reflexão

A primeira curiosidade que veio à minha mente foi a de saber mais sobre a inspiração para esta música. Terá sido criada no hemisfério norte ou no sul?

Esta curiosidade deu-se pelo pequeno conhecimento que tenho da vida animal. Carrego fragmentos de conceitos sedimentados que me levam a crer que a época de acasalamento dos animais, é normalmente a primavera, não é o outono.

Outro fragmento instalado em memórias afetivas me diz que abril é mês de outono e que as estações do ano instalam-se de maneiras diferentes em cada hemisfério.

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