166/2024 - Liberdade aparentemente tardia

Inquietação
Você se sente constrangido a ser o que não é? Gostaria de ser outra coisa mas tem dificuldade para mudar?
Image
Acordei Inspirado 166/2024 - Liberdade aparentemente tardia
166/2024 - Liberdade aparentemente tardia
dia do ano
166
Liberdade aparentemente tardia
mensagem

Todos nós, sem exceção, somos capazes de pensar, planejar e fazer muito mais do que imaginamos.
Os maiores obstáculos estão dentro de nós mesmos.
+166-200
muita paz

reflexão

Penso que sejamos ilustres desconhecedores! 

Carentes de conhecimento sobre nós mesmos, nos descobrindo através das relações com o mundo, contamos com o apoio da comunidade em que estamos inseridos e que nos ajuda a crescer, levando-nos ao reconhecimento de nossos próprios potenciais e desenvolvendo habilidades.

Entretanto, nem sempre a comunidade apresenta autêntico interesse em nós. Acredito que, de certa forma, sejamos vistos muitas vezes como objetos de perpetuação, sustentação e manutenção das culturas e das formas de pensar do coletivo.

Objetificados, somos delimitados pela cultura que nos nutre apenas com o que é conhecido e que não afeta o modo de ser da comunidade. Nossa criatividade é combatida e todo o potencial inovador que carregamos é negado, talvez em uma tentativa inconsciente de anular as possibilidades de inovação e de renovação, que trazem riscos aos modelos consagrados de ser e existir no mundo.

Por isso acredito que exista grande verdade no pensamento proposto. Somos educados para sermos, pensarmos e agirmos no limite necessário para atender às expectativas da comunidade onde estamos, não nos limites de nossos potenciais enquanto seres.

Autorregular-se, medir-se pelos próprios sonhos e desejos, ser livre e independente são capacidades que precisamos desenvolver por nossa conta e risco, confrontando as forças conservadoras dos coletivos onde estamos.

Talvez as maiores forças motivadoras para ultrapassarmos os limites estabelecidos para nós, e mantidos por nós, sejam a pulsão de vida, a dor de uma existência vazia e a dificuldade de conciliarmos nossos desejos com os recursos que temos.

Podemos ir além do ponto que a sociedade permitiu que estejamos, mas será necessário ter coragem para encontrar os potenciais adormecidos em nós que ainda não foram desenvolvidas, que estão além de nossa imaginação e que tumultuam, através do desejo, o nosso estado interno, querendo espaço de expressão para além dos limites impostos externamente, mas acatados por nosso ego que sente a necessidade de pertencer e de ser incluído em algo maior.

Diante das possibilidades de extradição e isolamento na sociedade, talvez até mesmo da possibilidade de julgamento e condenação à extinção, contemos nossos potenciais internos e nos submetemos às regulações externas, gerando tensões dolorosas que eclodem das dimensões inconscientes afetando a vida consciente com dores e doenças físicas, psíquicas e espirituais misteriosas e inexplicáveis que provocam medo e exigem posturas exploradoras e a geração de transformações em nosso modo de ser.

Tensionados, sentido, dor e medo, somos mobilizados pela pulsão de vida e nos exigimos soluções inovadoras que nos libertem, reduzindo tensões e incômodos. Nosso desejo se estabelece, intensificamos nossas buscas, nosso conhecimento se amplia, nossas capacidades imaginativas ultrapassam os limites externos impostos e, finalmente, começamos a pensar, planejar e executar revoluções em nós mesmos.

Talvez o maior obstáculo a tudo isso seja o medo existencial que nos constrange a sermos o que nos ensinaram a ser para não desagradarmos os coletivos e culturas que nos acolhem e dão sentido de pertencimento.

É preciso muita coragem, observação, reflexão e audácia para rompermos nossas fronteiras e irmos ao encontro de nós mesmos a pesar do que dizem.

reflexão

Penso que sejamos ilustres desconhecedores! 

Carentes de conhecimento sobre nós mesmos, nos descobrindo através das relações com o mundo, contamos com o apoio da comunidade em que estamos inseridos e que nos ajuda a crescer, levando-nos ao reconhecimento de nossos próprios potenciais e desenvolvendo habilidades.

Entretanto, nem sempre a comunidade apresenta autêntico interesse em nós. Acredito que, de certa forma, sejamos vistos muitas vezes como objetos de perpetuação, sustentação e manutenção das culturas e das formas de pensar do coletivo.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Você já percebeu que os contextos variáveis e instáveis da vida podem ser decisivos na definição de seu propósito de vida?
Talvez o que nos diferencie das máquinas não seja a precisão, mas a capacidade de sonhar. O que você acha?
Você já deixou de fazer algo importante porque achou que não estava suficientemente preparado? Acho que o medo do erro nos faz matar o presente. Vamos pensar sobre isso?
Para você, a fé está conectada a problemas e dores? Talvez possa ser mais do que isso...
Quanto conhecimento precisamos para ler o mundo? Será que aceitar a diversidade tem relação com o aumento de conhecimento? Ou estará ligado à aceitação de que há mais coisas no mundo do que aquelas que podemos compreender?
Você já percebeu que os ambientes que você frequenta influenciam na sua essência?
Muitas vezes enaltecemos a coragem do outro em meio às adversidades e declaramos sofremos com nossa covardia. Mas e se ninguém precisasse ser corajoso?
Estamos constantemente sob a tensão moderna da urgência! Nos pensamos através da finitude e abraçamos a escassez de vida como argumento existencial essencial. Será que podemos sentir a humanidade de outra maneira?
Temos ideia do que abordamos quando pensamos sobre a existência humana?