Quando se ama alguém, ama essa pessoa e mesmo não tendo mais nada a oferecer, continue oferecendo-lhe o seu amor.
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muita paz
A ideia de amar como um ato de oferecimento de si é muito confortável ao meu coração.
Gosto de pensar no ato de amar como uma função consciente básica em que ofertamos, por ecolia, a energia que emana do amor que temos em nós.
Este amor, matéria-prima, que pode ser a assinatura do divino em nós, me convoca a relações com o outro que provoquem crescimento e que emanem estima, afeto e apreço.
Em contato com o sagrado, sentimos a necessidade de colocar para fora, de afetar positivamente o mundo. Esta oferta pode se dar através da oferta de produtos e serviços, mas não apenas.
Palavras de incentivo, ombros amigos, sorrisos solidários, partilha de conhecimentos e o silêncio ao invés de críticas me parecem ser expressões autênticas e necessárias de amor em uma sociedade em que estamos cada vez menos presentes nas relações.
Mas será que nos vemos como criaturas amantes e criaturas amáveis?
Como será que estamos dirigindo nossa capacidade amorosa?
Por vezes acredito que estamos nos intoxicando com o amor não praticado ou excessivamente praticado apenas em nossa direção.
Nascem e intensificam-se os interesses pessoais, o individualismo, a ganância, a intolerância, o desrespeito e o preconceito; pequenas amostras desta intoxicação que está consumindo nossa sociedade e reduzindo a fraternidade e a confiança.
Talvez a oferta de amor desprovida de bens e serviços seja um antídoto possível a este cenário de intoxicação.
Mas seremos capazes de dar e receber apenas amor?
A ideia de amar como um ato de oferecimento de si é muito confortável ao meu coração.
Gosto de pensar no ato de amar como uma função consciente básica em que ofertamos, por ecolia, a energia que emana do amor que temos em nós.
Este amor, matéria-prima, que pode ser a assinatura do divino em nós, me convoca a relações com o outro que provoquem crescimento e que emanem estima, afeto e apreço.