Mais Reflexões

Tantas ideias reunidas juntas aquecem o coração e despertam a curiosidade.

Como reunir tantas idealizações quando nossos corações não conseguem sossego, quando estamos tomados de pressas, fugas, ansiedades, culpas e medos?

Nossa capacidade de atendermos ao outro é incrível. Essa habilidade seria o anúncio de nossa habilidade de respeito às necessidades do outro? Ou seria o desdobramento natural de séculos de evolução como espécie?

O que será que realmente buscamos e desejamos? 

Me habituei a voltar à base sempre encontro paradoxos como o proposto...

Pensamento inspirador! 

Nossas crenças não mudam o mundo, mas são capazes de mudar a nós mesmos e de nos fortalecer em nossas jornadas!
 

Que possamos sempre achar um porto seguro na potência criadora do Universo, lugar seguro onde ajustamos questões, recuperamos forças e desenvolvemos capacidades e inspirações

Acho que todos nós andamos abertos a interagir com o mundo. Talvez a grande questão seja a intensidade das respostas que produzimos e exteriorizamos.

Talvez percamos nossa humanidade no momento em que não formos mais capazes de nos sensibilizarmos com o mundo à nossa volta.

Acho que este pensamento vai ao encontro do texto de ontem!

Li algumas vezes o pensamento proposto para me certificar do que era dito e confesso que me surpreendi com o eco que a escuta me provocou. Segui sentindo o pensamento e me questionando sobre a urgência e a premência que habitam a fala. 

É maravilhoso podermos dialogar por meio de diversos pontos de vista! Sou grato a este espaço diário por esta oportunidade...

Convite instigante! 

Pelo nosso desconhecimento, talvez não consigamos saber se é o maior e mais sublime dos sentimentos, mas acredito que constataremos que o é entre os que já fomos capazes de vivenciar na história da humanidade.

De onde será que vem esta urgência? 

Se considerarmos que somos criaturas infinitas, que vivem em um universo de abundâncias, que somos amparados em nossas necessidades e que tudo o que nos acontece é resposta ao que escolhemos; é curioso pesar em urgências...

Fiquei pensando sobre o que nos faz querer mudanças...

Acho que desejamos mudanças quando percebemos que algo pode ser melhor, que a dor, o incômodo e o sofrimento que sentimos e produzimos podem ser, de alguma forma, reduzidos, dando mais espaço à felicidade e à paz.

Intenso exercício de abstração e subjetividade!

Fiquei pensando em movimento de energia; fluxo que traz dinamismo, renovação e transformação para a vida

Gosto da visão da vida como uma viagem! Embarcamos em um caminho só de ida que nos leva do nascimento à morte e, através dele, temos a oportunidade de viver muitos mistérios que oferecem a chance de amadurecermos espiritualmente.

Confesso que não consegui formular valor absoluto sobre a escala de valores proposta entre cautela e arrependimento.

Acho que carrego o gene da relativização e o aplico em tudo! Talvez por isso nada seja simples em minha mente...

De qualquer forma... 

Mas a clareza não proporcionaria a redução de esforços na manutenção de subterfúgios? Talvez seja uma forma de viver com mais alegria e facilidade, sem desperdícios de esforços.

Ser coerente com as próprias crenças e valores, viver a própria verdade, me parece ação sábia. 

Talvez este "devolvo-te conforme me oferece" seja o início da elaboração do compromisso relacional que rege nossas existências.

Teremos realmente a capacidade de magoar alguém? Pessoalmente acredito que não.

Parto desta ideia para refletir sobre o precioso pensamento proposto.

Sinto que há vigorosa coerência em tudo no universo. As relações de causa e efeito, embora nem sempre compreendidas integralmente por nós, parecem imperar de forma regular e até normativa na organização da vida. 

Universos de possibilidades no tempo, incertezas e desejos são os dois contextos que saltam ao meu coração com muita força ao ler este trecho da música "Até quem sabe" de joão Donato e Lysias Enio.

Certa vez li que o único dia em que podemos realizar algo é o hoje. Ontem já passou e o amanhã talvez não chegue.

Penso que as relações que estabelecemos são portais para um lugar de comunhão e aprendizado. Elas carregam os potenciais de transformação e de transcendência; mas também podem esconder ameaças à nossa identidade.

Todo ser precisa de espaço e de conexão com seus pares para viver. Até mesmo as plantas se definem em perímetros específicos e se conectam pelas raízes, estabelecendo intrincada rede.

Amor! O mantra para minha essência e mistério para minha compreensão.
 ...

Instigante constatação!

Somos criaturas ricas que conseguem gerar significados e significantes. 

A ideia de resgate de dignidades me capturou nesta oração dominical.

Fiquei pensando no que queremos conceituar como digno e passível de ser perdido e resgatado...

Fiquei pensando sobre este bicho e sua presa...

Embora eu conheça a letra da música a que se refere a citação, me detive ao recorte proposto.

Seria um bicho faminto ou raivoso?

Seria o alvo comida ou ameaça?

A beleza inspira. 

De alguma forma ela expressa ordem, sentido e harmonia, revelando em nós proposito e sentido; o que há de mais sagrado, a nossa conexão com a origem, a assinatura da criação, o amor.

Lembrei de um trecho da Música "É Preciso saber viver", de Erasmo Carlos e Roberto Carlos e imortalizada pela interpretação do Titãs

Ao ler a citação proposta fiquei pensando sobre esta ideia de ser gentil como o ato de dar o direito da razão ao outro renunciando a nossos pontos de vista.

Em contra-partida, por que achamos que é falta de gentileza e de respeito quando o outro não concorda conosco?

Aprendi que, como seres humanos, nós buscamos a perfeição, a concretização do idealizado e a total fruição que possibilite o esvaziamento de nosso desejo, que é uma meta utópica e irrealizável em essência.

Reconhecer que não estamos satisfeitos com o que vivemos hoje, compreender a causa, aceitar que não sabemos bem como atingiremos um cenário mais adequado à forma como vemos o mundo, e caminhar ajustando emoções, sentimentos, falas e ações até chegarmos a um lugar mais confortável me parece ser um...

Manifestamos o desejo de viver através da relação com o outro, embora ainda lutemos com a vida cercada pelos limites de nossa singularidade.

Resisti bravamente à tentação de ver o que Adriana Calcanhoto sugere na música Ciranda da Bailarina. Procuro sempre manter a reflexão a partir do que a citação proposta ilumina em minha subjetividade....

Um jogo de palavras muito interessante que revela facetas dos múltiplos conceitos que atribuímos à palavra amor. Talvez por isso seja tão difícil conversar sobre amor...

Temos uma única palavra que fala das diversas formas e aspectos de devotarmos atenção e apreço.

"Nada dura para sempre", há duração restrita para tudo o que existe, tudo é impermanente. Mas parece que buscamos significados e propósitos infinitos, eternos e inesquecíveis.

Esta recomendação me lembrou duas questões que não encerram o assunto, mas que podem nos ajudar a dirigir o pensamento em alguns casos.

Eu tenho muita dificuldade em pensar amor em termos de reciprocidade e acolhimento por parte da pessoa amada. 

Há relações em que o reconhecimento do amor que dedicamos só vem no futuro, se vier; quando há mais maturidade por parte da pessoa amada e da pessoa que ama. 

Acredito que a força e a coragem nascem da vontade, do desejo em relação a alguma coisa. O que nos levará a desejar algo diferente do que temos vivido?

Acho muito interessante perceber como o contexto interfere em nossas leituras e reflexões. 

Depois que conquistamos a capacidade de pensar sobre a complexidade da vida, que conseguimos identificar sistemas complexos, muitas reflexões ganharam uma natureza mais rica e profunda. 

A pergunta "do que posso abrir mão?" me remete a pensar no que me sobra, o que é desnecessário neste momento da caminhada, no tempo presente. Pode ser um bom ponto de partida para quando sentirmos sobrecarregados.