quando não estivermos seguros de subordinar os nossos atos ao poder da nossa vontade, de harmonia com razão e a consciência, devemos adiar qualquer decisão
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muita paz
Eu não tenho certeza sobre os adiamentos de nossos atos diante da dificuldade de gerarmos subordinação ao poder da vontade em consonânica com a harmonia da razão e da consciência.
Aceito o fato de termos a capacidade racional e de podermos realizar muito com nossa razão e consciência. Mas será que seriam sempre o suficiente para tocarmos nossas vidas?
Como descartar a inteligência sistêmica, ancestral e espiritual que nos chega através do inconsciente surpreendendo-nos muitas vezes através de insights, de intuições e de inspirações?
Como não considerar também a sabedoria da cultura e das massas que muitas vezes nos conduz por desertos e tempestades na segurança do coletivo sem que sejamos capazes sequer de mapear os riscos envolvidos?
Penso que o adiamento pode ser uma solução possível no repertório de possibilidades de ação, mas tenho a impressão de que ele não deve ser a única opção porque pode adiar indefinidamente o progresso e gerar procrastinação.
Será que adiamos por motivos justos ou apenas estamos com medos que precisam ser enfrentados?
Será que consigo confiar em algo maior do que eu? Ou prefiro viver com a perspectiva de que sou capaz de resolver todas as minhas questões sozinho e me mantendo absolutamente no controle? Não seria esta uma ilusão imatura?
Gosto de pensar que devemos sempre estarmos dispostos a mudar, a nos movimentarmos, mesmo quando não formos capazes de controlar todo o cenário ou de compreendê-lo.
Há forças que são superiores à minha capacidade de compreensão que simplesmente se impõe sobre minha vida levando-me a ter que tomar decisões.
Acho que há momentos em que só temos que nos manter em movimento, prontos para ajustar jornadas à medida que as coisas acontecem.
Se confiamos em uma força maior que conduz nossas vidas, como imaginar que poderemos compreendê-la e controlá-la o tempo todo?
Adiar ou seguir as intuições e inspirações?
Esta talvez seja a pergunta que devemos nos fazer sempre que nossa pequenez existencial ficar aparente e sentirmos que estamos perdendo o controle para entrar em um ciclo de falta de harmonia entre razão e consciência que nos permitiria agir subordinando a vida a nossa vontade.
Penso que há momentos em que simplesmente seguimos o fluxo...
Eu não tenho certeza sobre os adiamentos de nossos atos diante da dificuldade de gerarmos subordinação ao poder da vontade em consonânica com a harmonia da razão e da consciência.
Aceito o fato de termos a capacidade racional e de podermos realizar muito com nossa razão e consciência. Mas será que seriam sempre o suficiente para tocarmos nossas vidas?
Como descartar a inteligência sistêmica, ancestral e espiritual que nos chega através do inconsciente surpreendendo-nos muitas vezes através de insights, de intuições e de inspirações?