Mmuitos dizem:
Perdoar não me é difícil; no entanto, esquecer é me quase impossível.
No entanto, sem o real esquecimento da ofensa não existe o verdadeiro perdão.
+335-030
muita paz
Lendo a frase lembrei de uma história contada por um amigo.
Ele estava com a filha e o neto em uma praça. O garotinho era bem pequeno ainda, mas já tinha autonomia para andar e falar. Ele brincava com colegas enquanto meu amigo conversava com a filha em um banco próximo.
Depois de um tempo de brincadeiras, o neto vem chorando e conta para a mãe que um coleguinha o xingou de lagartixa.
A mãe interrompe a conversa com o pai, dá um abraço no filho que estava muito sentido e precisando de aconchego e depois, olhando nos olhos dele, pergunta:
- Você é uma lagartixa?
- Não, mamãe - responde o menino - eu sou um rapazinho.
- Então, por que você está se ofendendo com isso?
O menino abriu um sorriso imediatamente, abraçou a mãe e voltou correndo para brincar.
Guardo esta história no coração há algum tempo e hoje ela migrou para o campo das memórias...
Talvez nem precisemos perdoar ao outro! O grande desafio seria:
Por que me ofendi com o que foi dito ou feito?
Eu aprendi que o outro não tem o poder de nos ofender. Isto nós fazemos sozinhos, a partir das ações do outro.
Há casos em que a pessoa se ofende com uma ação ou fala que nem foi dirigida a ela!
Gosto de pensar que o perdão é um movimento em que nós nos libertamos. Deixamos que o outro carregue o peso da ofensa, caso a tenha realizado.
Quando nos ofendemos com algo, por certo há em nosso inconsciente um entendimento que faz com que nos sintamos ameaçados.
Penso que o verdadeiro perdão, este com esquecimento de que a citação nos fala, só poderá acontecer quando conseguirmos resolver nossas questões internas.
Até que este momento ocorra de cura em nós aconteça, carregaremos as mágoas que geramos e que se acumulam sob o risco de transbordar, afetando nossa saúde bio-psíquico-espiritual-social. Acredito que este incômodo crescente possa ser a sinalização de que há algo em nós que precisa de atenção.
Lendo a frase lembrei de uma história contada por um amigo.
Ele estava com a filha e o neto em uma praça. O garotinho era bem pequeno ainda, mas já tinha autonomia para andar e falar. Ele brincava com colegas enquanto meu amigo conversava com a filha em um banco próximo.
Depois de um tempo de brincadeiras, o neto vem chorando e conta para a mãe que um coleguinha o xingou de lagartixa.
A mãe interrompe a conversa com o pai, dá um abraço no filho que estava muito sentido e precisando de aconchego e depois, olhando nos olhos dele, pergunta: